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SALVADOR

Sucom interdita obras na Avenida Paralela

Segundo o superintendente Cláudio Silva, um dos proprietários da área, o empresário André Cintra, vem descumprindo uma interdição já realizada em março

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22/07/2011 às 8:55 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:30 - há XX semanas
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As obras de terraplanagem em um terreno de mais de 280 mil metros quadrados na avenida Paralela, em frente ao Posto 3, foram interditadas, ontem à tarde, pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). Segundo o superintendente Cláudio Silva, um dos proprietários da área, o empresário André Cintra, vem descumprindo uma interdição já realizada em março, quando uma multa de R$ 1,3 milhão foi aplicada devido a irregularidades ambientais.“O local continua sendo aterrado e a terraplanagem já ocorre há dois anos, sem licença ambiental nem alvará de construção”, explicou o superintendente. “Na área havia vegetação e cursos de águas que foram suprimidos por causa da atividade irregular. É um crime ambiental irreversível e o empresário busca nivelar o terreno para valorização imobiliária”, aponta. Agentes da Sucom derrubaram postes de iluminação instalados no terreno e pretendiam demolir um refeitório, mas o filho do empresário colocou um carro no local para impedir a derrubada. Houve confusão e a ação contou com reforço de policiais da Rondesp. O órgão municipal apreendeu materiais de limpeza, escritório e construção. O advogado de Cintra, James Adorno, afirma que seu cliente obteve alvará para a retirada de entulho da área. “Os restos de obras eram depositados aqui e o local servia inclusive para desova. Moradores do entorno assinaram declaração informando apoio ao trabalho realizado pelos proprietários. A Sucom entrou e agiu de forma arbitrária”, disse. Mas Cláudio Silva reforça o papel do órgão. “Temos poder de polícia administrativa e a nossa função é fiscalizar obras irregulares, como é o caso. A situação já foi comunicada ao Ministério Público”, explica. O advogado disse não ter informações sobre as licenças ambientais e alvarás de construção. No entanto, Cintra afirma que possui todos os documentos. “É um negócio complexo, mas está regularizado. Estou aqui por ordem da Justiça”, se defende. Hoje, a Sucom promete retornar ao terreno para seguir as ações.

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