A Universidade Federal da Bahia afastou um vigilante que prestava serviços ao campus de Ondina após a circulação de um vídeo, nas redes sociais, em que o funcionário aparece agredindo verbal e fisicamente um grupo de estudantes. O caso aconteceu na noite do domingo (22), nas instalações do Restaurante Universitário. As circunstâncias da agressão não foram esclarecidas. Em nota, a instituição repudiou as agressões e destacou que "tal conduta não condiz com os termos do contrato estabelecido com a empresa prestadora do serviço e as orientações da instituição". De acordo com a assessoria, as vítimas da agressão não prestaram depoimento, nem se apresentaram à Administração da UFBA, que através da sua Coordenação de Segurança, afastou o agressor das suas funções e também do corpo de vigilância da Universidade. Também em nota, o Grupo MAP, empresa terceirizada responsável pela vigilância dos campi da universidade, disse que "mantém em todos os seus contratos vigilantes treinados por Escola de formação de vigilantes, fiscalizadas pela Polícia Federal, onde aprendem conduta em situações de riscos, defesa pessoal, resolução de conflitos etc. Em um caso isolado onde não podemos fazer qualquer tipo de julgamento sem uma apuração". Veja vídeo: (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));
Um estudante que estava no local filmou a uma parte da agressão. Gostaria que todxs compartilhassem esse vídeo, depois de tanta história de resistência seria muito mais fácil para nos (NósKá) está aqui reclamando por mais avanços, mas não é isso que se trata enquanto a relação casa-grande e senzala ainda permanecer. Resistiremos, Lutaremos, Enfrentaremos...Com 3, com 300 ou com 3000. Mas vamos ter clareza que o problema não é só do Núcleo de estudantes pretas e pretos da UFBA, ou dos envolvidos com essa agressão, todo mundo sabe poderia ter acontecido com qualquer um de nos...Vamos exigir um novo modelo de segurança universitária, que seja mais do que a segurança da insegurança, que seja mais do que a reprodução do modelo de segurança publica genocida, que seja mais do que opressores fardados.Quem nos protegerá dos seguranças da UFBA?
Posted by NosKá - Núcleo de estudantes pretas e pretos da UFBA on Quinta, 26 de março de 2015