Em fevereiro de 2023, o custo da cesta básica da cidade de Salvador foi o segundo menor entre as 17 cidades, R$ 596,88, e registrou aumento de 0,34% em relação a janeiro de 2023. Em comparação com fevereiro de 2022, a cesta aumentou 8,07% e acumulou alta de 4,59% nos dois primeiros meses do ano.
Entre janeiro e fevereiro de 2023, sete dos 12 produtos que compõem a cesta básica, tiveram aumento nos preços médios: tomate (5,30%), farinha de mandioca (2,66%), arroz agulhinha (1,32%), feijão carioquinha (0,32%), pão francês (0,27%), açúcar cristal (0,24%) e carne bovina de primeira (0,19%). Outros quatro produtos apresentaram diminuição no preço médio: óleo de soja (-5,24%), banana (-3,59%), leite integral (-2,21%) e manteiga (-0,82%). O café em pó não registrou variação de preço em fevereiro em relação ao mês anterior.
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No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em 10 dos 12 produtos da cesta: farinha de mandioca (34,56%), leite integral (31,03%), feijão carioquinha (26,87%), manteiga (25,54%), pão francês (20,75%), banana (18,31%), arroz agulhinha (7,45%), café em pó (2,33%), açúcar cristal (0,96%) e óleo de soja (0,68%). Já a carne bovina de primeira (-2,98%) e o tomate (-9,02%) acumularam taxa negativa.
Em fevereiro de 2023, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.302,00, precisou trabalhar 100 horas e 52 minutos para adquirir a cesta básica, tempo menor do que em janeiro, quando precisou de 100 horas e 31 minutos. Em fevereiro de 2022, quando o salário mínimo era de R$ 1.212,00, foram necessárias 100 horas e 15 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em fevereiro de 2023, 49,56% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em janeiro, o percentual gasto foi de 49,39%. Já em fevereiro de 2022, o trabalhador comprometia 49,26% da renda líquida.
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