O preço da cesta básica subiu em 13 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês de março. Porém, Salvador está na lista das capitais com retração de -2,79%. As maiores elevações ocorreram em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória (2,47%). São Paulo tem a cesta básica mais cara do país, no valor de R$ 379,35. Em seguida estão as cidades de Vitória (R$ 363,62) e Porto Alegre (R$ 360,01). Os moradores de Aracaju (R$ 273,21), João Pessoa (R$ 288,43) e Natal (R$ 289,21), por sua vez, pagam o menor preço pelos alimentos que compõem a cesta. Produtos como pão francês, café em pó, óleo de soja, banana e tomate tiveram alta na maioria das capitais. O pãozinho, por exemplo, registrou elevação em 16 capitais, ficou estável em Manaus e teve queda de 1,29% em Fortaleza. Em contrapartida, o arroz e a batata – pesquisados nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste –, e a farinha de mandioca – cujo valor foi coletado nas regiões Norte e Nordeste – tiveram retração de preço na maioria das capitais. Com base na Constituição, segundo a qual o salário-mínimo deve suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calcula que o mínimo ideal, em março, deveria ser R$ 3.186,92. O cálculo é feito considerando o valor da cesta mais cara (de São Paulo) para uma família de quatro pessoas. Em fevereiro, o salário-mínimo necessário correspondeu a R$ 3.182,81. Tanto em fevereiro quanto em março, o valor equivalia a 4,04 vezes o piso vigente, que é R$ 788. Em março do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família era R$ 2.992,19, ou 4,13 vezes o mínimo então em vigor (R$ 724). No acumulado dos últimos 12 meses, o preço da cesta registra alta em 17 capitais. A exceção é Campo Grande, que teve retração de 0,59%. A maior elevação ocorreu em Aracaju, com 20,99%. Em seguida, estão Belo Horizonte (11,73%), Salvador (11,16%) e João Pessoa (9,60%). Os menores aumentos foram observados em Porto Alegre (1,08%) e Florianópolis (3,62%).
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