Nesta quarta-feira (01), com o primeiro dia de paralisação das atividades por parte do efetivo da Polícia Militar, Salvador viveu um dia de apreensão. Durante todo o tempo, surgiam boatos de arrastões pela capital baiana, mas nenhum foi confirmado pela PM. A greve, que segundo a Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), envolveu dois profissionais no interior e na capital, não chegou a alterar significativamente a rotina da cidade. Mais cedo, na Avenida Sete de Setembro, os comerciantes adotaram medidas preventivas. Depois da assembleia da categoria realizada na terça-feira (31), os proprietários liberaram os funcionários mais cedo. Com os rumores de assaltos, algumas lojas do centro fecharam as portas. "É procedimento preventivo para manter a integridade dos estabelecimentos e das pessoas. A paralisação ainda que parcial cria preocupação na sociedade", afirmou Paulo Mota, presidente do SindLojas. Além deste episódio, um internauta registrou carros da polícia com pneus furados no estacionamento do Shopping Aeroclube, na Boca do Rio. Segundo Pedro Cordier, que tirou as fotografias, os 12 veículos estavam estacionadas no shopping e um grupo de policiais sem fardas utilizavam um objeto cortante, supostamente uma faca, para perfurar os pneus. Pedro disse também que os policiais fardados demonstravam insatisfação com o grupo e chegaram a ligar para um major. Apesar dessas duas situações, as viaturas não deixaram de circular pela cidade. Em diversos pontos da capital, os moradores registraram a presença da Polícia fazendo ronda ou à paisana. O clima de pânico também não chegou a se instaurar. A administradora de empresas, Marília Andion, disse que caminhou tranquilamente pela orla, entre o Parque Costa Azul e a sede do Bahia, no final da tarde. "Tinha bastante policiais na rua e viaturas circulando. Não estava vazio, mas percebi que estava menos cheio do que de costume. Algumas barracas fechadas, o rapaz que aluga bicicleta também não estava, mas o clima era de tranquilidade. Inclusive achei que tinha mais policiamento do que de costume", pontuou.
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