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Bandidos bateram o carro durante a fuga (Foto: Gil Santos/ CORREIO) |
Depois de ter o carro roubado por dois homens no Engenho Velho da Federação, na manhã desta quarta-feira (6), o autônomo Gilmar Barros, 40 anos, perseguiu os bandidos. Alguns metros depois, outra vítima da dupla também entrou na perseguição, além de uma guarnição da Polícia Militar que também estava no encalço dos bandidos.Gilmar estava aguardando pela esposa e o filho de 9 meses na Ladeira Manoel Bonfim quando foi abordado por dois homens. O trabalhador foi obrigado a entregar as chaves do carro e o celular aos bandidos, que fugiram pela Avenida Vasco da Gama.“Logo depois que eles me assaltaram ia passando um táxi e eu peguei. Pedi para seguir o taxista seguir o carro. Sei que foi uma ação arriscada, mas na hora nem pensei na minha segurança”, contou.
Segunda vítimaO supervisor de manutenção Jean Fonseca, 36, estava em pé na porta de uma oficina mecânica quando foi abordado pela dupla. “Eu estava ao lado do meu carro quando eles chegaram. Um deles desceu, armado e pediu meu celular. Eu entreguei e ele voltou para o carro”, contou. Assim que os bandidos saíram, Jean chamou um amigo e os dois saíram em perseguição a dupla. Ele viu quando os criminosos assaltaram passageiros em um ponto de ônibus e quando uma viatura da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar (Federação), que estava fazendo rondas na região, apareceu logo em seguida.Gilmar, Jean e os PMs perseguiram os bandidos pela via exclusiva para ônibus – por onde os suspeitos tentaram fugir depois de fazer o retorno - até as imediações do posto de gasolina Menor Preço, quando o Sina roubado se chocou contra outros dois veículos.
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Motoristas de um Eco Sport e um táxi Corsa estavam passando pela sinaleira quando foram atingidos (Foto: Gil Santos/ CORREIO) |
Três carros ficaram danificados em acidenteOs homens no Siena se chocaram contra um veículo Eco Sport branco e um táxi Corsa que estavam cruzando a sinaleira. O servidor público Nilson Santana, 50, estava no Eco Sport e levou um susto. “Não sei de onde eles surgiram. Foi tudo muito rápido. Eles bateram na minha lateral, eu subi o canteiro e bati de frente com o poste”, disse.O taxista José Soares, 73 anos, estava a caminho do trabalho, em Matatu de Brotas, quando foi atingido. O táxi teve o para-choque arrancado, subiu o canteiro e caiu em um buraco. "Eu estava parado na sinaleira, quando vi só foi o impacto. Eles me arremessaram para cima do canteiro, e na hora foi um susto danado. Minha pressão subiu", contou.
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Durante a perseguição houve troca de tiros e os suspeitos foram presos logo após o acidente (Foto: Victor Fonseca/ Leitor) |
Depois do acidente, os suspeitos subiram o meio fio e foram cercados pelos policiais. O estudante Victor Fonseca, 21, estava a caminho da faculdade quando viu a cena. “Os policiais estavam armados, mandaram eles saírem do carro e deitar no chão. Eles colocaram as mãos na cabeça, deitaram e foram algemados”, afirmou.O Siena de Gilmar ficou com a lateral e a parte dianteira amassadas, além de um buraco de bala na mala, provocado em uma troca de tiros durante a perseguição. O carro não tem seguro. “Eu acordo todos os dias as 3h30 da madrugada para trabalhar e pagar as parcelas do carro. O seguro estava muito caro. Não tinha como pagar”, lamentou.