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'A Casa do Dragão' marca volta a Westeros 172 anos antes de Daenerys

Trama inspirada em texto de George R.R. Martin estreia neste domingo (21)

Agência O Globo • 21/08/2022 às 14:24 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:58 - há XX semanas

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					'A Casa do Dragão' marca volta a Westeros 172 anos antes de Daenerys
Foto: Divulgação/HBO

Quando “Game of Thrones” entregou seu último episódio, em maio de 2019, muitos foram para as redes sociais expressar sua decepção com o desfecho da produção, o que pode ser mudado em "A Casa do Dragão". No entanto, é inegável: a série escreveu seu nome na história da TV.

Foram muitos e muitos prêmios, incluindo 59 estatuetas do Emmy, sendo quatro na categoria principal, de melhor série dramática. Criada por David Benioff e D.B. Weiss a partir de obra de George R.R. Martin, “GOT” se tornou uma série-espetáculo, mexendo com o comportamento dos espectadores, que se obrigavam a acompanhar os episódios sem falta nas noites de domingo para escapar de spoilers no dia seguinte.

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Praticamente três anos após o final da produção, é hora de retornar a Westeros para acompanhar uma nova história inspirada em texto de Martin: “A casa do dragão” (“House of the dragon”, no original), adaptação do livro “Fogo & sangue”. Roteirista de filmes como “Hércules” e “Rampage: destruição total”, ambos com Dwayne Johnson, Ryan J. Condal é o criador da série ao lado de Martin. Casa original de “GOT”, a HBO também é responsável pela produção e pela exibição da nova obra, a partir de amanhã.

A história

A trama se passa 172 anos antes da morte de Aerys II Targaryen, o rei louco, e do nascimento de Daenerys Targaryen, em um período de auge da Casa Targaryen, que governa Westeros com uma dezena de dragões e sem sofrer muitas ameaças, a não ser internas.

Escolhido para suceder ao Velho Rei, que não deixou herdeiros diretos, o rei Viserys Targaryen (Paddy Considine) assume o trono de ferro diante de certa desconfiança, e sem se mostrar tão confortável para a função. Sem paixão pelo conflito, segue uma linha apaziguadora, bem diferente da de seu irmão, o príncipe Daemon Targaryen (Matt Smith), um sujeito ambicioso e com sede de poder. Pai da jovem Rhaenyra (Emma D’Arcy), o rei sonha com um novo herdeiro para que possa tirar o irmão da linha de sucessão.

— Em sua essência, a série também é uma maravilhosa história sobre dois irmãos — conta Matt Smith, conhecido pelos trabalhos em “Doctor Who” e “The Crown”. — Ambos estão tentando buscar a aprovação um do outro de alguma forma. Quero dizer, eles estão profundamente apaixonados, mas estão profundamente, profundamente desconectados e desconexos.

O ator descreve seu personagem como alguém que está sempre procurando conflito como forma de se entreter. Ele não vê Daemon como vilão da história, mas sim um sujeito intenso e vulnerável, que acha estar sempre fazendo a coisa certa.


				
					'A Casa do Dragão' marca volta a Westeros 172 anos antes de Daenerys
Foto: Divulgação/HBO

Smith precisou passar por treinamento e preparação física exigente para o papel.

— São muitas cenas de ação, muitas batalhas e lutas de espada. Foi um grande desafio físico para mim, porque não é realmente a minha praia — aponta o ator, que também precisou se acostumar a “montar” um dragão que não existe de verdade.

Em entrevista recente ao New York Times, George R.R. Martin relatou que teve pouco envolvimento com a produção das últimas duas temporadas de “Game of thrones”, quando a série continuou sem que os livros do autor estivessem concluídos. Ele ainda trabalha nos textos de “Os ventos do inverno” e “Um sonho de primavera”, capítulos derradeiros da saga “As crônicas de gelo e fogo”, que, por sinal, devem modificar um pouco a história retratada na série.

Aposta alta

O afastamento de “GOT” não se reflete em “A casa do dragão”. Além ter o crédito de criador, Martin participou mais ativamente da produção, embora não estivesse no dia a dia do set de filmagens. Em painel realizado na San Diego Comic-Con, no final de julho, o escritor falou um pouco sobre ver suas criações ganhando vida nas telas: “Esses livros são como minhas crianças, mas quando você as dá para adoção, fica nervoso com o resultado. Mas tive muita, muita sorte aqui.”

A nova série chega em um momento decisivo para a HBO e sua companhia-mãe, a Warner Bros. Discovery, que recentemente ganhou o noticiário por cancelar alguns projetos em andamento na HBO Max, com destaque para “Batgirl”. O universo “Game of thrones” é tratado como prioridade para os negócios da empresa, que está em busca de um novo sucesso.

O desempenho de “A casa do dragão”, inclusive, pode ser fundamental para a expansão deste universo nas telas. No momento, a HBO tem outros quatro projetos baseados na obra de Martin: “Ten thousand ships”, que se passa mil anos antes dos eventos da original; “The sea snake”, spin-off sobre Corlys Velaryon, o serpente do mar, lendário senhor dos mares e chefe da Casa Velaryon; uma adaptação de “O cavaleiro dos sete reinos”, que terá direção de Steve Conrad (“Extraordinário”); e a série animada “The golden empire”.

A aposta é de que o fã de “Game of thrones” também gostará de “A casa do dragão”. Apesar de uma história diferente, a produção traz muitos dos elementos que transformaram a série de 2011 em fenômeno. A nova obra reúne fantasia, política e intriga familiar, isso sem esquecer do uso enfático da violência e das cenas de sexo. Além de conhecer com mais detalhes os ascendentes de Daenerys, os fãs encontrarão referências das mais diversas à obra original.

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