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Após assembleia, funcionários dos Correios realizam manifestação nesta sexta-feira (23)

Nesta quinta-feira (22), a categoria se reuniu na sede dos Correios, localizado no bairro da Pituba por volta das 15 horas

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22/09/2011 às 20:43 • Atualizada em 28/08/2022 às 2:17 - há XX semanas
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Após assembleia, os funcionários dos Correios decidiram realizar uma manifestação nesta sexta-feira (23) no centro da capital baiana. Segundo informações de Simone Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), a passeata terá início na Praça Castro Alves, por volta das 16 horas. “Nós vamos sair da Praça Castro Alves, passaremos pelo Campo Grande e finalizaremos a manifestação na Praça da Piedade” disse a presidente. Nesta quinta-feira (22), a categoria se reuniu na sede dos Correios, localizado no bairro da Pituba por volta das 15 horas. Ainda segundo a presidente do Sincotelba, a reunião, que acabou 1h30 depois, informou aos funcionários o impasse nas negociações em Brasília. “O maior impasse que está acontecendo em Brasília é que eles quererem cortar os dias do trabalhador. Eles não querem pagar os dias em que estamos em greve”, disse Soares que completou dizendo que as negociações continuam. Os servidores reivindicam um piso salarial de três salários mínimos ou R$ 400 reais incorporados ao salário. "O nosso salário base é de R$ 806 e depois que desconta-se o INSS, FGTS, o que sobra é muito pouco. Além disso, somente os carteiros que estão nas ruas recebem adicional, quem realiza trabalho interno não recebe nada", explicou Soares. Sobre a declaração, na última semana, do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, de que não haverá negociação enquanto houver greve, Simone declara: "Estamos há mais de 45 dias em negociação e isso é tempo mais que suficiente para se chegar a uma proposta satisfatória para os funcionários. A nossa decisão é manter a greve para que haja um acordo". Sobre o funcionamento das agências, a presidente informou que a parte administrativa continua funcionando, assim como a entrega de remédios.

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