Depois da denúncia do vice-governador Otto Alencar de que houve sabotagem no ferry Pinheiro, que parou no mar na última segunda e precisou ser rebocado, o Sindicato dos Marinheiros entrou com representação no Ministério Público do Trabalho (MPT) para que o caso seja investigado. Para o sindicato, a denúncia coloca os trabalhadores como suspeitos, mesmo sem provas. "Tem denúncia do vice-governador de sabotagem dos trabalhadores. E para dizer que sabotou tem que provar", disse à TV Bahia Paulo Santana, presidente do sindicato. "Eu tive informação do diretor da Internacional Marítima de que houve processo de sabotagem com o desligamento de um disjuntor da bomba do leme", disse ontem Alencar. Em nota, a concessionária confirmou que o desligamento causou a parada do ferry, mas disse que o que gerou esse desligamento ainda é investigado. O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Alberto Balazeiro, contou que as investigações irão se centrar no que causou o fato. "Haverá perícia. Então essa perícia, inclusive acompanhada por nossos analistas, vai poder investigar as condições de trabalho, se foi defeito mecânico, se foi um caso fortuito ou se foi um caso direcionado". A categoria também fez denúncia em outros dois órgãos - a Capitania dos Portos, que deve apurar se a embarcação tinha condições de viagem, e a Delegacia de Defesa do Consumidor, que deve investigar "se a prestação de serviços está sendo adequada", explica o advogado do sindicato, Carlos Roberto Silva. O vice-governador disse que não acusou nenhum funcionário de sabotagem e diz que o sindicato que representa a categoria é o dos empregados de terra do ferry boat. Alencar disse que se reuniu com representantes deste sindicato, da Agerba e da Internacional Marítima hoje, em encontro no qual foi apresentado um laudo confirmando que o ferry Pinheiro não tem problemas técnicos. Matéria original: Correio 24h Após denúncia de sabotagem, Sindicato dos Marinheiros leva caso ao MPT e quer explicações
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