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BAHIA

Astróloga prevê "ano caótico" para a Bahia: "Muitas coisas podres virão à tona"

"A violência deve aumentar e outros problemas enfrentados pelo estado deixarão as coisas bastante tensas", diz Isolda Cavalcanti

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01/01/2012 às 11:18 • Atualizada em 27/08/2022 às 21:30 - há XX semanas
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Ano será de Xangô, orixá da justiça
O ano é novo, mas será difícil. Ao menos é o que dizem as previsões. Doenças, catástrofes naturais, crises econômicas e políticas vão marcar 2012. A Bahia e Salvador também devem se preparar. Segundo a astróloga Isolda Cavalcanti, ano complicado para o estado: "Esse vai ser um ano caótico para a Bahia. Isso está previsto no mapa da Bahia. Aumento de violência e outros problemas enfrentados pelo estado deixarão as coisas bastante tensas. A crise da segurança pública vai continuar e será grande", conta. A astróloga prevê também que as manifestações que marcaram 2011 vão continuar. "As mobilizações das populações vão continuar no mundo inteiro e também vão chegar ao Brasil. Ninguém vai ficar parado", diz. A ialorixá Ivanete Silva Matos, do Terreiro Ilê Yá Omim Axé, em Mussurunga, tem fé que 2012 será regido por Xangô e Oxalá. "Eu sinto que será o ano de Xangô, principalmente por causa da soma dos números do ano", explica mãe Ivanete. Xangô, o orixá da justiça, tem como símbolo o machado e é muitas vezes representado pelas tempestades, pelo Sol, pelos raios e trovões. "Esse será um ano em que as pessoas serão cobradas pelos seus erros, porque Xangô é o orixá da justiça. Essas cobranças vão acarretar muita violência, por isso Oxalá está ao lado de Xangô, para equilibrar tudo coma sua paz", diz. "O ano será de muita luta e ambição, muita guerra entre políticos querendo o poder", completa a mãe de santo Iara de Oxum. Além de todos os problemas, esse será também um ano de transformações: "Muitas coisas podres virão à tona. Vão haver muitas mudanças políticas e os presidentes precisam se cuidar. A população deve estar preparada para escândalos e violência", aposta a taróloga e terapeuta holística Júlia Santos. Apesar das previsões nada otimistas, há luz no fim do túnel. "O lado bom é que a gente tem condições de fazer alguma coisa. Se cuidar, ser mais solidário e mais humano para minimizar tudo isso", diz Júlia.

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