Dos 1.300 inquéritos policiais de homicídios cometidos na Bahia até dezembro de 2007, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já concluiu 50% que estavam em andamento na unidade. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a força-tarefa, formada por delegados, investigadores e escrivães e criada no ano passado, tem como meta zerar o restante dos documentos até 30 de abril deste ano, cumprindo o prazo definido pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública do Ministério da Justiça (Enasp/MJ). De 7 de junho de 2011 até janeiro deste ano, foram encaminhados à Justiça 650 inquéritos. De acordo com a coordenadora da força-tarefa do DHPP, delegada Daniela Andrade Monteiro de Queiroz, a maioria dos inquéritos enviados ao grupo estava parada por conta de pequenos detalhes nas investigações. Parte integrante da Meta 2 da Enasp, os documentos estão sendo analisados com o foco em três campos: elucidação do crime, diagnóstico das dificuldades de investigação e proposta de solução para esse tipo de crime no país. A Meta 2 da Enasp foi estabelecida em conjunto pelo Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça, Ministério da Justiça e órgãos do Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Civil, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Todos os estados brasileiros estão envolvidos nessa meta e, conforme Daniela Queiroz, a Bahia está em quarto lugar entre aqueles que mais avançaram nas análises e remessas dos inquéritos policiais referentes ao período estabelecido pela meta.
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