No segundo dia de greve, os funcionários dos Correios na Bahia realizam uma passeata às 15h desta quinta-feira (15) da praça da Inglaterra até a Piedade. Segundo informações de Simone Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), os servidores reivindicam um piso salarial de três salários mínimos ou R$ 400 reais incorporados ao salário. "O nosso salário base é de R$ 806 e depois que desconta-se o INSS, FGTS o que sobre é muito pouco. Além disso, somente os carteiros que estão nas ruas recebem adicional, quem realiza trabalho interno não recebe nada", explicou Simone. Sobre a declaração do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, de que não haverá negociação enquanto houver greve, Simone declara: "Estamos há 45 dias em negociação e isso é tempo mais que suficiente para se chegar a uma proposta satisfatória para os funcionários. A nossa decisão é manter a greve para que haja um acordo". Sobre o funcionamento das agência, a presidente informou que a parte administrativa continua funcionando, assim como a entrega de remédios.
Contas não serão adiadasA Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá prorrogação de prazos de pagamentos de cobranças não recebidas em função da greve dos Correios. As datas de vencimento, esclarece a Febraban, são determinadas pelas concessionárias de serviços públicos e empresas emissoras dos boletos. Em comunicado, a entidade sugere que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança. "A Febraban observa ainda que o DDA – Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009, elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados", diz a nota.
Funcionários dos Correios de todo o país aderiram à paralisação |
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