As exportações baianas voltaram a reduzir o ritmo em junho - queda de 14,3% em relação a maio, o que levou o montante do semestre a alcançar US$ 4,7 bilhões, uma redução de 8,6% em relação a igual período de 2012. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Para o coordenador de comércio exterior da SEI, Arthur Cruz, o comportamento do setor petróleos e derivados é fundamental para explicar a queda. “A principal razão do desempenho negativo é a persistente queda - que chegou a US$ 430 milhões no semestre - nas transações de petróleo e derivados, o que equivale a uma redução de 42,2%, comparado ao mesmo período do ano passado” justifica Arthur.
Também influenciaram no desempenho negativo do semestre a queda nos preços das commodities, o menor volume de embarques de produtos agrícolas afetados pela seca e a redução da demanda em seus principais mercados, com exceção da Ásia. Entre os setores com maior destaque nas vendas externas do período estão o automotivo, que cresceu 45%, e metalúrgico, com aumento de 40,4%. A China respondeu por quase 20% das vendas da Bahia no período, com crescimento de 71%.
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