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Falso policial oferecia serviços de segurança em Tancredo Neves

Leonardo Gomes Canellas, 37 anos, usava carteira e distintivo falsos para convencer comerciantes

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11/03/2016 às 16:44 • Atualizada em 01/09/2022 às 10:23 - há XX semanas
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O falso policial apresentado na manhã desta sexta-feira (11) pela Polícia Civil ofertava serviços de segurança para comerciantes do bairro Tancredo Neves. Segundo informações da polícia, Leonardo Gomes Canellas, 37 anos, usava uma carteira funcional falsa de policial civil e um distintivo da Polícia Civil do Distrito Federal para cometer os crimes.Após seis meses de investigação, a polícia conseguiu prendê-lo na última quinta-feira (10), no bairro do Doron, por equipes do Departamento de Crimes Contra O Patrimônio (DCCP). Como estratégia de convencimento, Leonardo se apresentava para os comerciantes como investigador da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) ou da 7ª Delegacia (Rio Vermelho).Segundo a titular da DCCP, delegada Glória Isabel Santos Ramos, Leonardo atuava como segurança em estabelecimentos na Pituba e Mussurunga. Em depoimento concedido à delegada ele informou que adquiriu as armas e munições no Paraguai, mas não disse onde conseguiu a carteira e o distintivo falsos.PrisãoAutuado em flagrante por porte ilegal de arma e falsidade ideológica. Ele já foi encaminhado ao Núcleo de Prisão em Flagrante (NPF), na Avenida Antônio Carlos Magalhães. Com ele os policiais apreenderam uma pistola ponto 40 e outra 380, um revólver calibre 38, dez carregadores para pistolas, munições de diversos calibres, um colete antibalístico, um giroflex, um rádio comunicador e R$ 11,8 mil reais em espécie.Além do material utilizado por Leonardo, a polícia também encontrou cheques em nome de outras pessoas e um Hyundai Veloster, em nome dele, que também foi apreendido.No momento da prisão, Leonardo deixava a casa de uma das três mulheres com quem se relacionava. Ele portava as duas pistolas e uma mochila com o dinheiro. A outra parte do material estava no interior do Veloster. O revólver e parte das munições foram encontradas na residência de outra de suas mulheres, no Caji, em Lauro de Freitas. As três foram ouvidas pela delegada e disseram que acreditavam que Leonardo fosse policial.
Correio24horas

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