O Ministério da Saúde confirmou 1.113 casos de crianças que nasceram com microcefalia e outras alterações no sistema nervoso desde outubro do ano passado até o dia 9 de abril. São 67 novas confirmações em uma semana. Deste total, 189 tiveram a relação da malformação com a infecção da mãe pelo vírus Zika confirmada em teste laboratorial.
Embora haja confirmação da associação ao Zika de apenas de 189 casos, o ministério considera que a maior parte das mães que tiveram bebês com microcefalia tiveram a infecção, já que as secretarias de Saúde ainda têm dificuldades de comprovar essa relação laboratorialmente. Outros 3.836 bebês identificados com suspeita de microcefalia estão sendo examinados para um diagnóstico conclusivo. Ao todo, foram notificados 7.015 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.066 foram descartados.
Os 1.113 casos confirmados até agora ocorreram em 416 municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. No mesmo período, foram registradas 235 mortes de bebês com suspeita de terem microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. As mortes aconteceram após o parto ou durante a gestação. Deste total, 50 tiveram a microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central confirmada, 155 continuam em investigação e 30 foram descartados.
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