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Polícia quer ouvir dono de Porsche que matou advogada baiana em acidente

Mulher de 28 anos morreu em colisão no sábado (9) no Itaim Bibi. Defesa de empresário afirma que já conseguiu liberdade provisória

• 11/07/2011 às 15:04 • Atualizada em 28/08/2022 às 8:03 - há XX semanas

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O delegado Paul Henry Bozon Verduraz, titular do 15º Distrito Policial, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo, disse que pretende ouvir ainda nesta segunda-feira (11) o empresário Marcelo Malvio de Lima, de 36 anos, que dirigia o Porsche que colidiu com o automóvel da advogada Carolina Menezes Cintra Santos em uma rua do bairro neste sábado (9). A mulher morreu e a perícia afirma que o Porsche trafegava a 150 km/h.
Colisão aconteceu na região do Itaim Bibi, na Zona Oeste da capital paulista
O Porsche se chocou com o Hyundai Tucson conduzido pela advogada na Rua Tabapuã, próximo à esquina com a Rua Bandeira Paulista. Os dois carros foram parar em um poste, um em cima do outro. Carolina, de 28 anos, morreu na hora. O motorista do outro veículo foi levado para o Hospital São Luiz, onde permanecia internado até o fim da manhã desta segunda-feira, segundo a polícia. A assessoria do hospital disse que, a pedido da família de Marcelo, não poderia divulgar informações sobre o estado de saúde dele.Leia também:Vítima de acidente em São Paulo era sobrinha-neta de Roberto SantosO delegado disse que aguarda apenas uma liberação médica – ou a alta do paciente – para ouvir o depoimento do motorista, o que espera que aconteça ainda nesta segunda-feira. Até esta manhã, o motorista estava sob escolta policial no hospital e poderia ser preso quando recebesse alta. “Para nós, ele está preso em flagrante”, explicou Verduraz. O delegado disse, no entanto, que era preciso aguardar o posicionamento da Justiça sobre a prisão. O advogado do empresário, Pedro José Vilar Godoy Horta, afirmou por volta das 12h que entrou com um pedido de liberdade provisória neste domingo (10) e que ele teria sido concedido pela Justiça. Ainda segundo Horta, a liberdade provisória foi concedida mediante o pagamento de fiança. A defesa do motorista, porém, não informou o valor. Até as 12h15, no entanto, a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não confirmava a informação. O advogado não quis dar outros detalhes sobre a defesa ou a versão do empresário sobre o acidente, mas disse que deve falar sobre o caso ainda nesta tarde. A polícia ouviu oito testemunhas do acidente durante o fim de semana e procurava, nesta segunda-feira, câmeras de segurança na região que possam ter registrado a batida. Segundo o delegado, as testemunhas disseram que a advogada avançou o farol vermelho devagar, por volta das 2h45, quando houve a colisão. Após o acidente, o carro da advogada foi lançado a uma altura de 50 centímetros até bater no poste. Os policiais não descartam que o motorista do Porsche estivesse embriagado no momento do acidente. O empresário teria admitido, durante depoimento colhido no hospital, ter tomado "uma ou duas taças de vinho". Ele será indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Isso porque, segundo a polícia, ao dirigir em alta velocidade ele assumiu o risco de causar um acidente. As informações são do G1.

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