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Reunião do governo com sindicatos termina sem acordo

Governo oferece aumento de 2,5%, mas os servidores querem que o reajuste supere a inflação

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01/05/2013 às 15:52 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:54 - há XX semanas
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Terminou sem acordo a reunião do governador Jaques Wagner com 20 representantes de sindicatos nesta quarta-feira (1º), na Governadoria, no CAB. A negociação do reajuste linear dos servidores públicos do Estado vai continuar amanhã. O governo oferece aumento de 2,5%, retroativo a janeiro. Wagner afirmou, por meio de nota, que o governo está disposto a negociar com os servidores um reajuste que seja possível para o Estado e ao mesmo tempo confortável para os trabalhadores. Os servidores querem que o reajuste supere a inflação - o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 foi de 5,84%. O governador argumenta, no entanto, que durante os seis anos da gestão estadual, houve um ganho real de 36% acima da inflação para todas as categorias de servidores públicos do Estado. “Nós já demos muito ganho real no processo de evolução das carreiras. Mostrei na reunião, que ao longo de seis anos do governo, a média é 36% acima da inflação para todas as categorias. Aqui, estamos tratando do linear e creio que amanhã ou sexta-feira possamos bater o martelo”, disse Jaques Wagner.
Wagner e 20 representantes de sindicatos se reuniram na Governadoria
O projeto de lei que prevê o reajuste em 2,5% chegou à Assembleia Legislativa da Bahia com pedido de urgência-urgentíssima. Mas a votação que decidiria se o pedido seria atendido não aconteceu nesta terça-feira (3), após sindicalistas protestarem na Casa por mais de seis horas. A manifestação, marcada na última quinta-feira, seria apenas do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde), mas, com o anúncio da proposta, outras categorias foram ao local mostrar insatisfação com a proposição do governo. “Isso não é um aumento de salário. Não é nem um reajuste de salário. É um desrespeito com o funcionalismo público. Ele propõe dar menos da metade da inflação, sendo que deveria ser o dobro”, reclama Suely Castro, diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Bahia (Sinsp).
Funcionários públicos foram à Assembleia Legislativa protestar contra o aumento de 2,5%: greves, porém, estão descartadas até o momento
Para Marinalva Nunes, coordenadora da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), o envio da proposta na véspera do Dia do Trabalho foi uma “provocação”. Outra reclamação dos servidores é de que 70% deles apresentariam salário-base abaixo do mínimo, o que significaria cerca de 182 mil funcionários públicos do estado recebendo menos de R$ 678 por mês. Matéria original Correio 24h Reunião do governo com sindicatos sobre reajuste termina sem acordo

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