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UFRB regulamenta uso do nome social por estudantes travestis e tr

Para obter o direito, é preciso solicitar por escrito a inclusão do nome social nos registros acadêmicos

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27/02/2015 às 18:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:21 - há XX semanas
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O uso do nome social por estudantes travestis e transexuais na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi aprovado por unanimidade durante uma sessão extraordinária realizada na última quarta-feira (25). De acordo com a instituição, a iniciativa estimula o acesso e a permanência de travestis e transexuais na universidade, uma vez que a pessoa transgênero pode se sentir mais confortável e acolhida no ambiente acadêmico ao ter assegurado o direito do nome social. A partir da publicação oficial da Resolução Nº 01/2015, o estudante terá a possibilidade de uso e de inclusão do seu nome social em todos os registros acadêmicos, a exemplo de diários de classe, fichas e cadastros, formulários, listas de presença, divulgação de notas e resultados de editais, tanto os impressos quanto os emitidos eletronicamente pelo sistema oficial de registro e controle acadêmico. Também se fará uso do nome social em chamadas orais, nas listas de frequência de classe, em solenidades como colação de grau, defesa de tese, dissertação ou monografia, entrega de certificados, declarações e eventos congêneres. Para obter o direito, é preciso solicitar por escrito a inclusão do nome social nos registros acadêmicos à Superintendência de Regulação e Registros Acadêmicos (Surrac) e ao Núcleo de Apoio Acadêmico do Centro de Ensino ao qual o curso do estudante está vinculado. Alanie Ramos, representante estudantil em assuntos para Diversidade Sexual, ressalta que o reconhecimento da identidade de gênero é fundamental para a vivência de travestis e transexuais no espaço acadêmico. “Somos diferentes e devemos ser respeitados na medida das nossas diferenças”, afirmou. De acordo com o conselheiro Danillo Barata, a aprovação da resolução aponta para uma Universidade ainda mais moderna e inclusiva. “ A universidade precisa se afirmar na diferença. Este Conselho tem hoje uma missão das mais honrosas que é a de fazer enfrentamento à violência institucional”, disse.
Correio24horas

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