A fisioterapeuta Clarissa Vieira Nunes, 34, já havia se separado várias vezes do ex-marido, Anderson Coelho Nunes, 36, antes de ser assassinada por ele, na terça-feira, dentro da clínica de fisioterapia dela em Vilas do Atlântico. Em seguida, Anderson cometeu suicídio atirando na boca, na porta da casa onde o casal morava, no condomínio Albatroz, em Jauá. Segundo familiares, o casal estava junto havia 15 anos. Para o titular da 23ª Delegacia de Polícia, em Lauro de Freitas, Joelson Reis, que investiga o assassinato, a hipótese é de crime passional, por Anderson não ter aceitado o fim do relacionamento. “Foram várias idas e vindas. Há seis meses já tinham se separado, mas fizeram uma viagem para o Chile para tentar reatar o casamento”, afirmou o delegado, responsável pela investigação do homicídio. Desta vez o casal, que deixou três filhas, estava separado havia 15 dias. A investigação do suicídio ficará sob responsabilidade da 26ª DP, em Vilas de Abrantes. Testemunhas serão ouvidas a partir de amanhã. O corpo de Clarissa foi sepultado ontem à tarde no cemitério Jardim da Saudade. Familiares e amigos insistiram em dizer que não entendiam o que teria motivado Anderson — corretor de imóveis e gerente do Magazine Luiza na Bahia — a disparar nove vezes contra Clarissa. “Ele sempre foi um bom pai, bom marido. O crime chocou a família. Está todo mundo surpreso. Ele não tinha comportamento agressivo”, destacou uma tia de Anderson, sob anonimato. O corpo de Anderson será sepultado hoje, também no Jardim da Saudade. Matéria original do Correio Vilas do Atlântico: casal se separou várias vezes antes do assassinato
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