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Bolsonaro admite ter pedidos para PF em investigações de Marielle

Além disso, no pronunciamento, o presidente também reconheceu ter pressionado por ações da PF no caso a respeito da facada que levou durante a campanha presidencial de 2018

Redação iBahia • 24/04/2020 às 21:26 • Atualizada em 31/08/2022 às 11:21 - há XX semanas

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O presidente Jair Bolsonaro negou ter interferido na Polícia Federal, mas reconheceu nesta sexta-feira (24) ter solicitado à PF que colhesse depoimento de um dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e de ter cobrado o então ministro Sergio Moro a investigar um porteiro que citou o nome do presidente no mesmo caso. As informações são da Reuters.
Além disso, no pronunciamento, o presidente também reconheceu ter pressionado por ações da PF no caso a respeito da facada que levou durante a campanha presidencial de 2018.
"Nos quase 16 meses que esteve à frente do Ministério da Justiça, o senhor Sergio Moro sabe que jamais lhe procurei para interferir nas investigações que estavam sendo realizadas, a não ser aquelas, não via interferência, mas quase como uma súplica, sobre o Adélio, o porteiro, e o meu filho 04", disse Bolsonaro, fazendo referência a seu quarto filho, Jair Renan.
O presidente declarou ter tomado a iniciativa porque a PF não teria feito por conta própria, e ainda reclamou de Moro, que pediu demissão mais cedo nesta sexta-feira acusando o presidente de interferência política.
"Fiz um pedido para a Polícia Federal, quase como por favor: 'chegue em Mossoró e interrogue o ex-sargento'. Foram lá, a PF fez o seu trabalho, interrogou, e está comigo a cópia do interrogatório", disse.

Com relação ao caso Marielle, Bolsonaro também reclamou que a PF não demonstrou interesse em investigar um ex-porteiro do condomínio onde ele morava que citou o nome do presidente nas investigações sobre a morte da vereadora.

"Será que é interferir na PF exigir uma investigação sobre esse porteiro? O que aconteceu com ele? Ele foi subornado? Ele foi ameaçado?", disse o presidente. "Exigir pela PF, via seu ministro, que esse porteiro fosse investigado."
Bolsonaro também alegou que Moro e a PF não deram importância adequada às investigações sobre a facada que levou. "A PF de Sergio Moro mais se preocupou com Marielle do que com seu chefe supremo. Cobrei muito dele isso. Não interferi", disse o presidente.

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