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Brasil e Polônia apoiam criação de Estado palestino independente

A União Europeia, que tem 27 integrantes, está dividida

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26/11/2012 às 15:24 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:57 - há XX semanas
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Às vésperas de a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas votar a proposta de concessão do status de Estado observador para a Palestina na ONU, os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e da Polônia, Radosław Sikorski, apoiaram nesta segunda-feira (26) o pleito dos palestinos, assim como a criação de um Estado independente. Porém, os Estados Unidos e Israel se manifestaram contra as duas propostas. A União Europeia, que tem 27 integrantes, está dividida. “O Brasil apoia um Estado palestino participando das Nações Unidos. Apoia inclusive a participação plena como membro [da organização]. Mas o que está em pauta é o status de observador não pleno, pleito que leito tem apoio considerável”, disse o chanceler brasileiro. Patriota acrescentou que espera a retomada, o mais breve possível, de negociações de paz que levem a um acordo para que os dois Estados "convivam lado a lado". Sikorski disse que a Polônia também apoia a concessão à Palestina do status de observador na ONU e, futuramente, o de Estado independente. O ministro ressaltou, porém, que a Polônia votará com a maioria da União Europeia – o bloco está dividido. De acordo com diplomatas que acompanham o assunto, conceder o status de observador pode levar à abertura de discussões sobre a criação de um Estado palestino independente. Entretanto, esse status não dá à Palestina o direito de votar na ONU. As discussões e a votação do pleito palestino ocorrem nos dias 28 e 29 próximos, em Nova York. O governo brasileiro participa das conversas como copatrocinador da proposta palestina. Paralelamente, um grupo de países defende a retomada das discussões sobre a crise no Oriente Médio, inclusive a recente tensão entre israelenses e o grupo Hamas, que domina parte da Faixa de Gaza. “Manifestamos o repúdio à violência na Faixa de Gaza, o uso desproporcional da força, e conclamamos o Conselho de Segurança a assumir plenamente as responsabilidades”, acrescentou o chanceler brasileiro.

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