Foi confirmado nesta quinta-feira (16) o sexto caso de varíola do macaco no Brasil. O paciente é um homem de 28 anos, que mora em Indaiatuba (SP). A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, que informou que o caso foi confirmado laboratorialmente pelo Instituto Adolfo Lutz.
"O paciente está em isolamento domiciliar e apresenta quadro clínico estável, sem complicações e sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e Município", diz a nota.
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O homem tem histórico de viagem à Espanha e procurou o Hospital Santa Ignês, que pertence à rede particular da cidade, às 23h30 da última segunda-feira (13). Agora, ele está em tratamento domiciliar.
Em nota, a unidade médica informou que o paciente apresentava "lesões papulares" e que o plantonista levantou a hipótese de infecção pelo vírus, "procedendo imediato isolamento do paciente e comunicando a vigilância sanitária do município."
"Procedemos a coleta de todos os exames conforme protocolo do estado e em comum acordo com a vigilância do município. Paciente segue em isolamento domiciliar sendo acompanhado pela equipe do município", informa a nota do Hospital Santa Ignês.
Segundo o Ministério, assim como os outros três casos confirmados no estado, a contaminação é considerada importada, já que o paciente tem histórico de viagem à Europa.
A pasta informou ainda que todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente, como o isolamento do paciente e rastreamento das pessoas com quem ele teve contato recentemente.
Dos seis casos confirmados no país, quatro são de São Paulo (dois na capital, um em Vinhedo e outro em Indaiatuba), um do Rio Grande do Sul e um do Rio de Janeiro. Ainda há 13 casos suspeitos em investigação.
Sobre a doença
A varíola do macaco, como vem sendo chamada por especialistas, se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. Entre os sintomas da doença estão febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa.
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Redação iBahia
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