Ao desembarcar em Santiago para participar da 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) – União Europeia (EU), a presidente Dilma Rousseff deu início à sua primeira viagem internacional de 2013. Na capital chilena, a presidenta também terá reuniões bilaterais com alguns presidentes, como seu colega chileno Sebastián Piñera, a argentina Cristina Kirchner, o mexicano Enrique Peña Nieto, que tomou posse em dezembro passado, e a chanceler alemã Angela Merkel. Às 8h30 deste sábado (26), durante café da manhã no Palácio de La Moneda, Dilma e Piñera fazem uma revisão da agenda bilateral entre Brasil e Chile e assinam acordos nas áreas de cultura, educação e cooperação científica na Antártica. As trocas comerciais entre os dois países cresceram quase 50% entre 2006 e 2011, passando de US$ 6,78 bilhões para US$ 9,98 bilhões. O Brasil é o segundo país com maior estoque de investimentos chilenos, na casa de US$ 12 bilhões. À tarde, a Celac discutirá com a União Europeia uma nova agenda de cooperação inter-regional. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, será adotado, durante a cúpula, o Plano de Ação Celac-UE para o biênio 2013-2014. Além da reunião entre chefes de estado, também serão realizados encontros de acadêmicos, empresários e parlamentares das duas regiões. A Celac foi criada em fevereiro de 2010 no México e oficializada em 2011 na Venezuela para integrar 33 países da América do Sul, América Central e Caribe. As trocas comerciais entre os países membros da Celac e da UE foram de US$ 278,1 bilhões em 2011, representando um crescimento de 31,5% em relação a 2007, quando eram de US$ 211,6 bilhões. Apesar do aumento, os países sul-americanos reclamam das barreiras comerciais impostas pelos europeus aos seus produtos, o que também deve ser discutido na cúpula. A data do retorno da presidenta ao Brasil ainda não está confirmada. De acordo com a Presidência, o embarque de volta poderá ser feito no sábado à noite ou no domingo pela manhã. Na segunda-feira, às 18h, Dilma abre o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas – Municípios Fortes, Brasil Sustentável, que deve receber cerca de 20 mil gestores municipais e assessores em Brasília.
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