O presidente em exercício Michel Temer nomeou a ex-deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) para a nova Secretaria de Políticas para Mulheres, ligada ao Ministério da Justiça. A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (3). Pelaes era a presidente nacional do PMDB Mulher e é próxima a Temer. A ex-deputada também foi presidente da Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida. Evangélica, ela tem posições mais conservadoras do que Eleonora Menicucci, que a antecedeu no cargo durante o governo Dilma Rousseff.
Pelaes é investigada na Justiça Federal por suspeita de participar de um esquema que desviou R$ 4 milhões do Ministério do Turismo para capacitar profissionais no Amapá, esquema descoberto pela Operação Voucher, de 2011. O dinheiro desviado seria entregue a Fátima, responsável pela emenda parlamentar que liberou recursos para o convênio. Ela nega participação no esquema.
Aborto
O nome de Fátima também já gerou polêmica por conta de suas posições sobre o aborto. Ela se manifestou publicamente contra o aborto e, durante sua atuação parlamentar, se posicionou dessa maneira. Setores a favor da descriminalização do aporto criticaram a indicação da deputada. Ao ser anunciada, contudo, Fátima afirmou que não vai interferir nas atuais regras do Brasil para casos de aborto, mesmo sendo contra, inclusive em casos de estupro.
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Redação iBahia
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