A grife espanhola Zara, adiou a assinatura do Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC), que deveria ser assinado nesta sexta-feira (18) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo. O acordo pretende regularizar a cadeia produtiva da grife e reparar os danos causados aos trabalhadores flagrados em regime de trabalho análogo à escravidão. A diretoria da empresa espanhola alegou, entretanto, que já tinha compromissos agendados para a data. Caso a grife se recuse a assinar o TAC, cujos termos não foram divulgados, o MPT adiantou que ajuizará uma ação civil pública contra a empresa. Em junho, investigações do MPT e do Ministério do Trabalho descobriram 51 pessoas (incluindo 46 bolivianos) trabalhando em condições degradantes em uma confecção contratada pela Zara em Americana, cidade do interior paulista. No mês seguinte, foram encontrados 14 trabalhadores bolivianos e um peruano em situação análoga à escravidão em duas confecções terceirizadas na cidade de São Paulo.
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