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Jovem com Síndrome de Down emociona ao ser aprovado em Direito

William Vasconcelos, aos 21 anos, sempre sonhou em ser advogado e garante que, independente de suas limitações, vai exercer sua futura profissão com maestria

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Redação iBahia

02/07/2017 às 23:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 19:49 - há XX semanas
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Um jovem com Síndrome de Down emocionou sua família ao passar no vestibular para cursar a faculdade de Direito, em Sobral, no Ceará. William Vasconcelos, aos 21 anos, sempre sonhou em ser advogado e garante que, independente de suas limitações, vai exercer sua futura profissão com maestria:

"Sempre gostei de estudar e agora vou realizar um dos meus dois sonhos, que é ser advogado. Admiro essa profissão e vou fazer direito. Não paro por aí, pois quero sempre estudar para me atualizar. Estou ansioso para o início das aulas, no fim de julho".

Mas William não pretende só ajudar as pessoas no meio jurídico. O jovem, que adora ler, também quer ser ator de novela. Ele revela que um dos ídolos na dramaturgia é Reynaldo Gianecchini.

"Amo dramaturgia. É outra área que eu gostaria muito de me destacar profissionalmente", conta William, que é apaixonado em assistir televisão.

William Vasconcelos, aos 21 anos, sempre sonhou em ser advogado (Foto: Arquivo pessoal)

A mãe de William, Eridam Vasconcelos, comemora a aprovação do filho, devido sua história de vida. Ela lembra que, quando ele nasceu, os médicos não deram nenhum diagnóstico para ela, que só percebeu que havia algo diferente quando a criança completou seis meses.

"Eu comecei a perceber que ele tinha algumas dificuldades, como sentar, sempre estava com a língua para fora sempre e não conseguia segurar o pescocinho. Me assustei quando percebi que meu filho era especial", lembra.

Após descobrir que o filho tinha a Síndrome de Down, Eridam buscou apoio na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Na época, ele ficou apenas dois anos na instituição.

"Foram momentos difíceis porque nossa situação financeira era bem complicada. Mas me dediquei ao William. Tirei ele da Apae porque achava que ele tinha que conviver no mesmo ambiente da minha filha mais velha. E coloquei ele numa escola normal. Na primeira, ele foi excluído de passeios e tive que trocar a instituição de ensino. Hoje vejo o resultado", destaca a mãe.

Eridam revela que o filho tem poucos amigos. Ela ainda se emociona ao falar como recebeu a notícia de que Willian havia sido aprovado no vestibular para cursar Direito na faculdade Luciano Feijão, em Sobral:

"Eu já imaginava ele passar em uma faculdade, mas de Direito nunca. Acho um curso muito difícil. É muita gratidão que tenho a Deus. Só agradeço!".

Levantamento do “Movimento Down”, deste ano, mostra que já há cerca de 40 alunos com Síndrome de Down nas universidades brasileiras.

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