Até o final da década passada, o Sudeste era, com larga diferença, a região mais industrializada do país. A pesquisa Demografia das Empresas, divulgada nessa quarta-feira, dia 14 de Setembro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que somente os quatros estados da região - São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo - respondiam por cerca de 52% das indústrias brasileiras no ano de 2009. Os esforços de descentralização feitos durante os últimos dez anos, entretanto, começaram a surtir efeito. Comparando com os estudos anteriores, o crescimento industrial no Nordeste teve aumento sensível. Para se ter uma ideia, as chamadas "empresas de alto crescimento" - incluindo nesse bojo a construção civil- chegaram a ter alta de mais de 17%. Na definição da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), essas empresas são justamente aquelas que expressam taxa de crescimento médio do quadro efetivo assalariado igual ou maior que 20% ao ano por um período de 3 anos. No ranking de 2009, o Nordeste aparecia com 15,1% do total de 4,3 milhões de empresas ativas no Brasil. Estava atrás do Sul, com 22%, mas à frente do Centro-Oeste com 3,4%. O Norte, à época do levantamento, era a região menos industrializada do país - apenas 3,4% das indústrias estavam nessa região.
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