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Mais um suspeito é preso por desaparecimento de jornalista britânico e indigenista

Homem, que é apontado pela Polícia Federal como comparsa do outro suspeito do crime, teve mandado de prisão temporária cumprido nesta terça-feira (14)

Redação iBahia • 14/06/2022 às 21:22 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:48 - há XX semanas

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					Mais um suspeito é preso por desaparecimento de jornalista britânico e indigenista
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Mais um homem foi preso nesta terça-feira (14) suspeito de envolvimento no desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, no Amazonas.

De acordo com a Polícia Federal (PF), o suspeito foi detido durante uma ação que também cumpriu dois mandados de busca e apreensão na cidade de Atalaia do Norte, no interior do estado.

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Na ocasião, foram apreendidos alguns cartuchos de arma de fogo e um remo, que foram levados para perícia.

O homem foi identificado como Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como "Dos Santos", de 41 anos. Ele é apontado como comparsa de Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", de 41 anos, que também foi preso por suspeita do crime.

Após a prisão, Oseney da Costa foi levado para ser ouvido e depois será encaminhado para audiência de custódia na Justiça de Atalaia do Norte.

Segundo a PF, as investigações continuam sendo realizadas de forma técnica, "sem que esforços materiais e humanos sejam poupados para a completa elucidação dos fatos".

Buscas

Além da operação para cumprimento dos mandados, as buscas pelo jornalista e pelo indigenista também ocorreram nesta terça-feira.

De acordo com a PF, o comitê de crise, coordenado pela corporação no Amazonas, atuou na água e por ar na região do Rio Itaquaí, em Atalaia do Norte.

Em nota, a PF informou que "não há nada mais importante" do que a busca pelos desaparecidos e reforçou a "a esperança de encontrá-los".

Equívoco


				
					Mais um suspeito é preso por desaparecimento de jornalista britânico e indigenista
Foto: Reprodução / TV Bahia

Também nesta terça, a Embaixada do Brasil no Reino Unido assumiu ter errado ao informar para a família de Dom Phillips que o corpo dele e de Bruno Araújo Pereira tinham sido encontrados, e pediu desculpas. A informação foi confirmada pelo embaixador Fred Arruda para as jornalistas Andréia Sadi e Mariana Assis, no g1.

Segundo o portal, o embaixador enviou um texto de retratação à família, que teve parte da mensagem divulgada no jornal britânico “The Guardian”, onde Phillips trabalhava: “Estamos profundamente sentidos que a Embaixada tenha passado uma informação à família ontem que não se provou correta”.

A retratação veio um dia após a informação equivocada ser passada para a família. O fato aconteceu na manhã da segunda-feira (13), quando um representante da embaixada ligou para o cunhado e a irmã de Phillips e disse que os corpos tinham sido achados amarrados a uma árvore.

Após as ligações, a informação foi divulgada à imprensa pela mulher do jornalista, Alessandra Sampaio. Contudo, em seguida, tanto a Polícia Federal quanto a associação indígena Univaja, que denunciou os desaparecimentos, negaram a situação.

Objetos encontrados


				
					Mais um suspeito é preso por desaparecimento de jornalista britânico e indigenista
Foto: Divulgação/PF

Na segunda-feira, a Polícia Federal divulgou imagens que mostram alguns objetos encontrados no último domingo (12) durante as buscas pelo jornalista e pelo indigenista, no interior do Amazonas.

Segundo informações da PF, foram localizados uma mochila, um notebook, camisas, bermudas, calça, chinelos e botas que pertenciam aos dois desaparecidos, além de um cartão de saúde em nome de Bruno Pereira. O material foi levado para perícia.

De acordo com o coordenador da equipe dos Bombeiros em Atalaia do Norte, Barbosa Amorim, os itens foram encontrados próximo à casa de Amarildo.


				
					Mais um suspeito é preso por desaparecimento de jornalista britânico e indigenista
Foto: Divulgação/PF

Caso

Bruno e Phillips transitavam entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte quando sumiram. Eles tinham ido para a região para entrevistas e uma reunião, e deveriam ter retornado no domingo (5), mas não apareceram.

Dom Phillips e a esposa moram na Bahia desde 2007 e os dois têm uma casa em Salvador. O jornalista, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, está escrevendo um livro sobre a floresta amazônica e sua autossustentabilidade quanto às chuvas. Por isso estava no local.


				
					Mais um suspeito é preso por desaparecimento de jornalista britânico e indigenista
Foto: Reprodução / TV Bahia

Bruno, além de estudar e pesquisar questões relacionadas aos povos indígenas, é servidor de carreira da Funai, e recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores. Isso pode ter relação com o caso.

O suspeito preso na terça-feira (7) foi identificado como Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos. Ele é conhecido como “Pelado”. A prisão em flagrante do suspeito foi convertida em preventiva na quinta-feira (9).

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