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Médico e estudante são denunciados por estupro

Suspeitos foram presos dia 1º de outubro, por conta de mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça.

Redação iBahia • 25/10/2018 às 15:50 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:38 - há XX semanas

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O Ministério Público denunciou por crime de estupro de vulnerável o médico médico Lucas Pena de Oliveira e o estudante de medicina Guilherme Amorim Tobias. Eles são suspeitos de envolvimento na violência sexual praticada contra a jovem X. Segundo investigações feitas pela delegada Juliana Ziehe, da 106ªDP (Itaipava) a vítima foi dopada com esctasy, após sair de uma festa universitária e estuprada no apartamento do médico. O crime ocorreu no último dia 31 de agosto, em Petrópolis, na Região Serrana.

Foto: Reprodução

O médico e o estudante foram presos dia 1º de outubro, por conta de mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça. Nesta quinta-feira, a delegada disse que concluiu o inquérito e pediu à Justiça decretação da prisão preventiva da dupla . Atualmente, X. está sendo submetida a tratamento psiquiátrico para tentar superar o trauma. .

Segundo a delegada, mensagens trocadas por um aplicativo de celular, revelam que o médico e o estudante combinaram de comprar a droga para dar as mulheres que fossem à festa. De acordo com as investigações, no dia 31 de outubro, após sair do local onde estava sendo realizado o evento, a vítima, os indiciados e um grupo de amigos pararam em um posto de gasolina.

Neste local, após receber a droga das mãos do estudante de medicina, o médico teria então colocado um comprimido de esctasy na boca da jovem, sem que ela percebesse que se tratava de um entorpecente. Todos foram para o apartamento onde Lucas mora, onde continuariam a comemoração. X. lembra que, após chegar ao local, perdeu os sentidos.

Horas depois, acordou e percebeu que estava tendo uma relação sexual não consentida com o médico.

A vítima relatou ter pedido para que ele parasse, mas não foi atendida e perdeu os sentidos. No dia seguinte, acordou com dores e viu que, no apartamento, estavam além dela, o médico e o estudante de medicina.

X. procurou a polícia 15 dias após a agressão e denunciou o crime. No dia 1º de outubro, policiais civis cumpriram mandados de prisão contra o médico e contra o estudante.Durante a operação, batizada pela polícia de Tarja Preta, foram apreendidos remédios de uso controlado, maconha e o celular de um dos envolvidos no crime.

O aparelho foi periciado e os policiais acabaram encontrando a troca de mensagens, onde o médico e o estudante combinaram a compra da droga que seria usada em mulheres na festa.

O médico prestou depoimento e alegou ter mantido relações sexuais consensuais com a jovem.

Para a polícia, a relação sexual não foi consentida pela vítima .

— A vítima em nenhum momento quis ter relação sexual com o médico. Ela foi inclusive drogada. O médico e o estudante combinaram previamente que levariam droga para festa e que dariam para mulheres. O que comprova a intenção deles em praticar um crime. Já conclui o inquérito, que foi remetido à Justiça, e pedi que a prisão temporária fosse convertida em prisão preventiva — disse a delegada Juliana Ziehe.

De acordo com denúncia do MP, o crime foi praticado quando a vítima já não tinha mais domínio sobre o próprio corpo e estava absolutamente impossibilitada de oferecer resistência.

O crime de estupro de vulnerável prevê, em caso de condenação, uma pena que varia de oito a quinze anos de prisão.

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