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Menino que chorou ao saber de decisão de juiz é entregue ao pai

Vídeo em que criança aparece desesperada foi compartilhado nas redes sociais

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29/01/2016 às 17:52 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:43 - há XX semanas
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Mesmo após toda a repercussão do vídeo em que aparece chorando desesperado, o menino, de apenas seis anos, acabou sendo levado para morar com o pai. As informações são do Conselho Tutelar de Capivari (SP). As imagens, filmadas por uma tia, foram compartilhadas por milhares de pessoas nas redes sociais, inclusive por famosos.A conselheira tutelar Evanilde Barbosa contou, em entrevista ao G1 Piracicaba e Região, ainda não foi até a casa da família já que o garoto e seu pai estariam "descansando e emocionalmente abalados". Apesar de ainda não ter feito a visita, o Conselho Tutelar informou que a criança passa bem.
Entenda o caso
A mãe, Rosilene Batista Silva, que vive no DF, foi casada por cerca de um ano com o pai da criança. Em 2011, o casal se separou. A mulher, que diz que o casamento chegou ao fim por conta de agressões físicas e psicológicas, chegou a denunciar o então marido à polícia apenas três meses após a união. Depois do divórcio, ela cedeu a guarda do filho ao marido, mas depois alegou que fez isso porque foi ameaçada. "Nunca imaginei que ele pudesse fazer com o meu filho o que fazia comigo", diz ela ao Correio Braziliense.[youtube wQyxNUTmsWY]Em setembro do ano passado, a mãe descobriu pela ex-cunhada que o filho sofria maus tratos do pai e da madrasta. Ela ligou para o Conselho Tutelar de Capivari, onde o menino mora com o pai, e fez uma denúncia, pedindo que fosse averiguada. Ela também conversou com a Defensoria Pública em Brasília, que recomendou que ela fosse visitar o filho. "Quando cheguei em São Paulo, não reconheci meu filho. Ele estava muito triste, chorava, estava abatido, magro. Quando era contrariado, xingava e mordia as pessoas. Ele me implorou para ficar comigo, então resolvi trazê-lo para casa", relata.Sem autorização do pai, a mãe levou o menino ao DF, onde procurou o Conselho Tutelar e o garoto foi ouvido. Depois disso, ela pediu guarda provisória da criança, concedida no mesmo mês. Um laudo do conselho comprovava sinais de agressões na criança. O menino afirmou que não queria morar com o pai e madrasta.O pai do garoto entrou com pedido de busca e apreensão para levar o filho de volta a São Paulo e recuperou a guarda na quarta-feira (27). A Defensoria Pública de Brasília ainda espera reverter o caso.

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