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BRASIL

MP identifica suspeitos de postar mensagens racistas para Maju

Grupos competem entre si na internet, segundo a Promotoria

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10/12/2015 às 20:55 • Atualizada em 29/08/2022 às 1:44 - há XX semanas
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O Ministério Público de São Paulo identificou integrantes de pelo menos quatro grupos diferentes na internet que são suspeitos de publicar ameaças racistas contra a jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju. Com base na investigação, o MP apresentou 25 pedidos de busca e apreensão cumpridos em oito estado nesta quinta-feira (10).
O promotor Christiano Jorge Santos classificou a descoberta dos grupos de "ponta do iceberg". Ele, mapeou os grupos a partir de perfis no Facebook. Os grupos são formados na rede social, com membros de diferentes Estados, e competem entre si, segundo descobriu o promotor. Os 12 suspeitos identificados foram levados ao MP de cada região, onde foram ouvidos. Entre os suspeitos está um adolescente de 16 anos, que vive em Goiás.
Foto: TV Globo/Divulgação
O relatório elaborado pelo MP usou dados fornecidos pelo Facebook, além de cadastros de e-mails e telefones, para identificar os suspeitos dos ataques racistas no dia 3 de julho e os grupos aos quais eles faziam parte. O crime foi em julho deste ano. Na página do Jornal Nacional no Facebook, a apresentadora recebeu diversos ataques racistas. Uma onda de solidariedade e apoio se seguiu, dando início ao movimento "Somo todos Maju".
Depoimento
Foto: Reprodução/TV Globo
Um dos investigados que foi ouvido hoje foi o auxiliar de produção Kaique Batista, 21 anos. Ele foi detido em casa, em São Paulo, e teve o computador apreendido. Ouvido, Kaique disse que não publicou nada em seu perfil. “Não, meu grupo não. Agora, o grupo que publicou, eu sei quem foi. E eu vou falar”, disse o jovem ao G1. "Não vou segurar o rojão de ninguém", acrescentou o rapaz, que administra um dos grupos do Facebook investigados pelo MP.
"Nós estamos detectando existência de grupos que não só fazem ataques virtuais, mas também se organizam para realização de atos de violência física, ataques a pessoas negras, ataques a homossexuais, e a membros de grupos rivais", contou o promotor Christiano.
Correio24horas

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