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Mulher denuncia médico por assédio: 'deveria praticar mais sexo'

Para polícia, a mulher contou que marcou consulta por ter um distúrbio sexual e que ao relatar os problemas o médico começou a assediá-la

Redação iBahia • 20/08/2020 às 17:20 • Atualizada em 29/08/2022 às 9:01 - há XX semanas

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Na última terça-feira (18), uma mulher de 28 anos, que não teve o nome divulgado, procurou pela polícia para denunciar um ginecologista por assédio. De acordo com informações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o crime teria ocorrido durante uma consulta, em uma instituição que oferece atendimento de saúde especializado, no Jardim Monumento, em Campo Grande. As informações são do G1 MS.
Para polícia, a mulher contou que marcou consulta por ter um distúrbio sexual e que ao relatar os problemas para o médico ele teria dito: "Isso é uma limitação da sua mente, você é muito gostosa", e ainda beijou a mão dela sem o seu consentimento.
Ela ainda explicou que o médico contou a história de um amiga, sendo invasivo, o que a fez chorar no consultório, ainda de acordo com o relato da vítima. A vítima alega que o profissional chegou a pedir que ela o aguarda-se terminar o expediente e deu o número do celular dele para ela mandar mensagens pelo WhatsApp. Além disso, a abraçou sem seu consentimento no fim da consulta.
A jovem disse que por ter continuado com os problemas voltou ao local e foi atendida por uma médica, que atendeu adequadamente, e depois foi até o 4° Distrito Policial e registrou o boletim de ocorrência por importunação sexual.
O delegado João Reis Belo, titular da unidade policial, disse que o inquérito está sendo instaurado e que o médico será notificado, em breve, para prestar depoimento.
"Ele será intimado nos próximos dias. A mulher esteve aqui, prestou depoimento e descreveu os fatos com riqueza de detalhes, além de apresentar as mensagens. Este é um crime que não deixa vestígios, não tem testemunha, então, vamos apurar", afirmou o delegado ao G1.

Em contato com o G1, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS) já tem conhecimento sobre o ocorrido e aguarda o andamento da investigação policial. Já a instituição onde teria ocorrido o assédio preferiu não se pronunciar sobre o ocorrido.

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