A defesa de Neymar repudiou, nesta quarta-feira, a declaração dos sócios do escritório Fernandes e Abreu, que, na véspera, classificaram como uma "armadilha" a reunião em que o ex-defensor da mulher, José Edgard da Cunha Bueno Filho, e representantes do jogador teriam discutido uma reparação financeira à suposta agressão do dia 15 de maio, em Paris. No dia 31, ela denunciou o atacante por estupro.
Por meio de uma nota oficial, a assessoria jurídica de Neymar alegou que foi o próprio José Edgard quem solicitou a reunião. Nela, segundo o texto, o advogado teria apresentado "um inaceitável pedido de 'cala boca', prontamente rejeitado".
Para corroborar a nova versão, a assessoria divulgou um print do que seria a primeira conversa entre José Edgard e Neymar Pai, através de um aplicativo de troca de mensagens. Na imagem compartilhada, que seria do dia 29/5, o advogado combina o encontro em um endereço sugerido pelo pai do jogador.
Ainda segundo a nota da assessoria jurídica de Neymar, o "pedido de dinheiro" teria sido presenciado "não por uma, mas por três testemunhas". E que o fato já foi comunicado à polícia.
Na terça-feira, Francis Ted Fernandes, outro sócio do escritório Fernandes e Abreu, tratou a reunião como uma armadilha para a criação de um álibi de extorsão:
— O que houve não foi extorsão. O que o pai do Neymar chama de extorsão foi um encontro chamado por ele, que criou uma armadilha. Ele montou uma cena para parecer extorsão. Ele sabia a gravidade do que tinha acontecido.
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Redação iBahia
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