Foi o susto com um 'barulho diferente' que fez o piloto de lancha Ronaldo Luiz Oliveira Santos, 50 anos, ir até o local onde caiu o avião com o cantor Gabriel Diniz, por volta das 12h30 da segunda-feira (27). Em entrevista ao repórter Demétrius Oliveira, do G1 Sergipe, o homem, que mora ono povoado Porto do Mato, em Estância, na região sul de Sergipe, relatou o que ele viu nos minutos que antecederam a queda da aeronave.
"Eu estava em casa sozinho quando escutei um barulho diferente. Ao ir olhar, vi que era um avião caindo e despedaçando. De início ele já estava descendo com metade de uma asa e a outra inteira. Perto de chegar ao chão, a outra asa caiu e o avião começou a rodar. Não pensei duas vezes em ir ajudar. Primeira coisa que fiz foi correr para tentar encontrar algum sobrevivente. Eu gosto de ajudar as pessoas. Eu estou aqui para ajudar a todos. (...) Quando chegamos metade da fuselagem já estava enterrada", descreveu durante a entrevista ao G1.
Segundo Santos, o local é de difícil acesso, o que dificultou a chegada até ao avião e às vítimas. "A minha casa é perto do local e demorou cerca de cinco minutos até chegar à área onde a aeronave caiu. Primeiro tentamos ir de lancha e de barco, mas não deu. Daí nós tivemos que ir a pé pela lama para poder chegar ao local. Eu vi uma situação muito feia. Muita gente veio para ajudar e depois achamos os corpos no manguezal", recorda.
Os destroços do avião serão analisados por técnicos Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). Parte de uma asa chegou a cair a cerca de 400 metros de distância.
O corpo de Gabriel Diniz foi enterrado no Cemitério Parque das Acácias, em João Pessoa (PB), no fim da tarde desta terça-feira (28). No mesmo dia, Abraão Farias, piloto, foi sepultado no Memorial Parque Maceió e Linaldo Xavier, copiloto, foi enterrado na zona rural do sertão de Alagoas.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade