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Pastor é preso acusado de dar dinheiro após abusar de crianças

De acordo com a polícia, o homem se aproveitava de condição de líder religioso para se aproximar das vítimas e das famílias

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Redação iBahia

29/08/2018 às 17:15 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:59 - há XX semanas
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Um pastor evangélico de 33 anos foi preso acusado de estuprar crianças e adolescentes dentro de uma igreja localizada na região metropolitana de Cuiabá (MT). Justino Ireno da Costa dava dinheiro às vítimas após abusar sexualmente delas. As informações são do portal G1 Mato Grosso.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Em entrevista ao G1, o delegado Cláudio Alvares Santana, da Delegacia Especializada do Idoso, Criança e Adolescente (Deddica), informou que 10 crianças já tinham sido abusadas pelo homem e sete delas já tinham sido identificadas e confirmaram o crime.

O pastor foi preso nesta terça-feira (28) após sete meses de investigação da polícia. Em depoimento, o homem negou os estupros, mas confirmou que dava dinheiro para as crianças e adolescente. As vítimas têm entre 6 e 14 anos e eram todas do sexo masculino.

“As crianças confirmaram os abusos sexuais praticados pelo suspeito, cometido na igreja que fica aos fundos da casa dele. A mãe de duas dessas vítimas disse que um deles mudou de comportamento. Comprava coisas e aparecia com dinheiro em casa. Ele dizia [para a mãe] que o suspeito dava o dinheiro como presente. A mãe não desconfiava pela condição dele ser religioso”, contou o delegado.

O suspeito foi preso nessa terça-feira (28) após quase sete meses de investigação da delegacia. Ele negou os estupros, mas confessou que dava dinheiro aos meninos. O crime foi descoberto depois que a mãe de duas das vítimas identificou que os filhos eram abusados pelo pastor.

De acordo com o delego, o pastor se valia da condição de líder espiritual para se aproximar das famílias da vítima e conquistar a confiança delas. "Ele fazia o convite para ir até a casa dele dar conselhos e fazer leituras religiosas”, explicou o delegado

“Existem relatos que ele praticou [os abusos] na frente de duas, três e outras crianças, que assistiam. Depois, ele dava dinheiro em quantias que iam de R$ 10 até R$ 50”, relatou Santana.

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