O resultado da perícia do celular de Raí de Souza, de 22 anos, sairá na próxima segunda-feira, segundo a delegada Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), responsável pelas investigações sobre o estupro coletivo de adolescente no Morro do Barão, na Praça Seca. O aparelho foi apreendido na sexta-feira, em Madureira, na Zona Norte do Rio.
— Os peritos estão concentrados na análise do celular — disse a delegada.
A responsável pela investigação também explicou que, a partir da análise do celular, a polícia realizará diligências, na própria segunda-feira. Inicialmente, Raí chegou a afirmar que o aparelho havia sido jogado fora.
Em um primeiro momento, antes de ser detido, o rapaz admitiu ter divulgado o vídeo em que a adolescente de 16 anos aparece nua e desacordada, além de ter as partes íntimas tocadas por um homem. No entanto, depois, Raí mudou a versão e alegou que as imagens teriam sido gravadas por um traficante, conhecido como Jeffinho, que já teve a prisão pedida pela polícia.
Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, também está preso por suspeita de ligação com o estupro. Ele aparece em uma foto ao lado da jovem nua e foi transferido nesta sexta-feira para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, onde Raí já se encontrava desde a véspera. Já o jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, que havia sido preso na última segunda-feira, teve a liberdade concedida pela Justiça e deixou a cadeia na sexta-feira.
Ainda estão foragidos Moisés Camilo de Lucena, de 28 anos, reconhecido pela jovem como o homem que a segurava quando ela despertou; Sérgio Luiz da Silva Junior, o Da Russa, de 26 anos, apontado como chefe do tráfico no Morro do Barão; Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, e Michel Brasil da Silva, de 20, ambos suspeitos de divulgar as imagens na internet. A polícia continua tentando identificar outros suspeitos.
A Dcav investiga ainda a informação de que a jovem de 16 anos teria sido estuprada por todos os traficantes que estavam numa das bocas de fumo da comunidade. O ponto de venda de drogas fica próximo ao local conhecido como “abatedouro”, onde a adolescente sofreu o abuso.
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Redação iBahia
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