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Petistas comemoram decisão do presidente interino da Câmara

Eles defenderam que o pedido de afastamento recomece do zero

Redação iBahia • 09/05/2016 às 15:41 • Atualizada em 29/08/2022 às 6:33 - há XX semanas

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Deputados e senadores do PT comemoraram, nesta segunda-feira, a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) de anular a tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles defenderam que o pedido de afastamento recomece do zero. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o governo ganhou tempo e que, sem o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no comando da Câmara, ele acredita que há chance de reverter o placar em nova votação. "Sem Eduardo Cunha o jogo é diferente, a gente pode trabalhar para ganhar a votação. A gente ganhou tempo", disse ele, após solenidade no Palácio do Planalto. Segundo Lindbergh, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega a Brasília nesta segunda-feira para trabalhar a favor do governo. O ministro Aloizio Mercadante (Educação) não conseguia esconder a alegria ao seguir para o gabinete da presidente Dilma após a cerimônia de anúncio de novas universidades. Com um sorriso largo, ele cumprimentava militantes visivelmente emocionado.Para o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), a decisão de Maranhão é um reconhecimento de que o processo estava viciado, conforme dizia o PT e o governo, movido por vingança de Cunha. "Nosso entendimento é que tudo teria que começar do zero", disse ele, que, a exemplo da presidente Dilma Rousseff, pediu cautela.
Senadores petistas, Lindbergh Farias e Humberto Costa comemoram decisão de Maranhão (Foto:Arte/iBahia)
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu que o processo de impeachment perca toda a validade. Ele comparou a decisão do plenário da Câmara, alvo de despacho do presidente interino, a uma "árvore envenenada", que compromete todos os "frutos"."A árvore envenenada é a sessão dos dias 15, 16 e 17. A partir do momento que o presidente Waldir Maranhão anula a sessão, todos os atos que acontecem a partir dela são nulos. Então o processo encaminhado para o Senado não existe. As sessões realizadas no Senado não existem", explica.Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Silvio Costa (PT DO B-PE) classificou a decisão de "democrática". Ele disse que o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão especial de impeachment no Senado, solicitou ao presidente interino da Câmara posição sobre pedido de anulação que a Advocacia-Geral da União (AGU) havia feito."A decisão respeita a Constituição, respeita o regimento e, acima de tudo, é democrática. Ele respeitou a democracia", disse Silvio Costa, e completou: "A AGU deu entrada, mas o então presidente Eduardo Cunha não respondeu. Então, isso foi encaminhado para o Senado. O presidente da comissão no Senado, Raimundo (Lira), mandou ofício para o presidente atual, Waldir Maranhão, perguntando qual era a posição dele sobre essa posição da AGU. O Waldir Maranhão avaliou e, dentro da Constituição e do regimento, deu o despacho".Para Silvio Costa, o Senado terá que anular o processo de impeachment. "O Senado não tem prerrogativa de começar, mas tem de de continuar o impeachment. Quem começa é a Câmara. Na hora que a Câmara anula, evidentemente que o Senado vai ter que anular", afirma.

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