Após manter o preço inalterado por quatro vezes seguidas, desde o dia 5 deste mês, a Petrobras aumentou o preço da gasolina nas refinarias, com reajuste de 1,01%. Com isso, o combustível passa de R$ 2,2069 para R$ 2,2294, a partir desta quinta-feira, dia 13. O preço do diesel, contudo, permanece inalterado desde o dia 31 de agosto, em R$ R$ 2,2964.
Com o reajuste, o preço atinge nova máxima dentro da nova política de preços, iniciada há um ano pela estatal. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, e podem ser feito diariamente. Em comunicado, a Petrobras informou que o aumento é necessário porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços).
Em março deste ano, a estatal mudou a maneira de fazer reajustes nos combustíveis, e passou a divulgar os preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela empresa apenas nas refinarias. No último levantamento de preços divulgado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), feito entre 2 e 8 de setembro, a gasolina teve alta de 1,78% em comparação ao mesmo intervalo da semana anterior. Com isso, a média nacional do preço do litro de gasolina subiu de R$ 4,44 para R$ 4,52.
No Rio, o preço da gasolina varia até 15%, e pode ser encontrado por R$ 4,67, na Zona Oeste da cidade, e por R$ 5,39, na Zona Sul. Já em alguns postos da capital paulista, o litro de gasolina já é vendido a R$ 5 e no Acre, que possui o maior valor médio para a gasolina entre os estados, o litro chega a ser vendido por R$ 5,47 no município de Cruzeiro do Sul. Além disso, os preços do litro do diesel e do etanol também subiram na última semana, sendo vendidos, em média, por R$ 3,48 e R$ 2,69, respectivamente.
Em resumo, a média do preço do litro do combustível subiu 0,8 reais em uma semana, para quem usa na semana 100 litros, isso representa R$ 8 a mais na conta. “Essa alta tem impacto direto nos preços dos produtos que consumimos, já que grande parte deles são transportados por caminhões movidos a diesel, sem contar no possível aumento dos preços dos serviços de transporte, como táxis e ônibus”, afirma Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin)
Para o especialista, a melhor saída é considerar outras formas de transporte para economizar no combustível. “Nem sempre precisamos fazer tudo utilizando o carro, portanto há determinadas situações em que podemos deixá-lo na garagem. Pegue ou ofereça caronas e faça rodízios com colegas de trabalho e amigos, assim otimiza-se as viagens e o seu bolso também agradece”.
Confira 7 orientações para economizar combustível:
- Analise a necessidade de fazer tudo com o carro; realizar algumas caminhadas, além de ser saudável, pode gerar boa economia;
- Alterne o uso do carro com o transporte público, assim terá diminuição no orçamento mensal no que se refere a gastos com locomoção;
- Ofereça e pegue caronas com familiares, amigos e colegas de trabalho sempre que possível. Assim, além da economia, há maior sociabilização;
- Dirija e utilize o veículo com consciência. Algumas ações geram maior consumo de combustível, como manter o ar-condicionado ligado e trocar de marcha na velocidade inadequada;
- Abasteça em postos de sua confiança, garantindo a qualidade da gasolina que está comprando;
- Mantenha os pneus calibrados, pois se estiverem abaixo do recomendado pelo fabricante, há resistência na rolagem e o carro consume mais combustível. Isso sem contar o desgaste dos pneus, que são caros;
- Mantenha o carro sempre revisado, pois um motor mal regulado pode gastar mais combustível. Assim também evita imprevistos que podem estourar as finanças.
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Redação iBahia
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