Na última quarta-feira (23), um policial militar de 45 anos, identificado como Cristiano Silva de Macena, foi preso suspeito de sequestrar e estuprar duas meninas de 11 e 12 anos. O caso aconteceu em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. De acordo com informações do G1 Goiás, as vítimas são irmãs e teriam sido sequestradas da casa da avó, abusadas e abandonadas horas depois.
O advogado de Cristiano Silva explicou que o cliente foi orientado a se manter em silêncio porque a defesa vai esperar a conclusão do inquérito para se pronunciar. “Eu cheguei lá e ele já estava apreendido. Só o orientei a permanecer em silêncio e aguardar a conclusão do inquérito policial, porque não envolve um contraditório efetivo, como no procedimento Judiciário”, contou o advogado ao G1 GO.
Em nota ao G1 GO, a Polícia Militar explicou que o policial “que está preso na carceragem da Academia da Polícia Militar, em Goiânia”. No comunicado, consta ainda que Cristiano "está colaborando com as investigações e que a denúncia está sendo apurada com mais absoluto rigor".
Ainda segundo informações do G1 Goiás, as investigações apontaram que a casa onde as vítimas estavam com a avó foi invadida em torno das 3h30. A avó das meninas foi amarrada no local e elas foram levadas em um carro.
O delegado Carlos Batista, responsável pelo caso, afirmou que o policial foi encontrado com ajuda de imagens de câmeras de monitoramento próximas à casa de onde as vítimas foram levadas.Além disso, a caminhonete utilizada pelo PM foi vista na região com placa possivelmente adulterada.
Ainda em contato com o G1 GO, o delegado explicou que o policial foi encaminhado para delegacia e reconhecido pelas meninas e pela vó. “As características físicas descritas pelas meninas batiam com esse policial. [...] Aqui na delegacia, as meninas o reconheceram com absoluta certeza, a avó o reconheceu sem dúvida alguma”, finalizou.
Em depoimento para polícia, as meninas contaram que foram sequestradas e levadas a um imóvel com poucos móveis, mas que não sabem onde fica. Os laudos apontaram que com uma delas houve “conjunção carnal” e com a outra “atos libidinosos” – ambos considerados como estupro.
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Redação iBahia
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