O salário mínimo pode chegar a R$ 867, em janeiro do ano que vem. A projeção é da consultoria Tendências, divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo. O levantamento levou em consideração a previsão de 9% para a inflação deste ano — medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, que foi de 0,1%. Os dois indicadores integram o cálculo do valor do piso nacional. De acordo com o economista da pesquisa, apenas o aumento do mínimo deve impactar as contas da Previdência Social em R$ 40 bilhões. Hoje, 70% das aposentadorias e das pensões do INSS são de até um salário mínimo ( ao todo, são 21 milhões de beneficiários). As despesas previdenciárias, portanto, devem sair de R$ 438,9 bilhões, este ano, para R$ 488,5 bilhões, em 2016. Veto para Aposentadorias A presidenta Dilma Rousseff vetou em julho a extensão da política de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A correção do mínimo é calculada pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com o veto, os benefícios do INSS acima de um salário mínimo continuarão sendo reajustados somente pela variação do INPC.
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