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Tire suas dúvidas sobre o novo modelo de financiamento

Veja as vantagens e desvantagens da linha de crédito imobiliário corrigida pela inflação

Redação iBahia • 21/08/2019 às 9:40 • Atualizada em 31/08/2022 às 9:21 - há XX semanas

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A nova modalidade de crédito imobiliário anunciado pela Caixa , atrelado à inflação , é uma das ações do governo para baixar os juros e aquecer a economia. A nova linha da Caixa vai oferecer juros entre 2,95% e 4,95% ao ano, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o banco, mais o IPCA.
O juro mais baixo será oferecido para servidores públicos que recebem pela Caixa. Inicialmente, o banco pretende fechar 50 mil novos financiamentos com essa modalidade. A medida valerá para imóveis novos e usados, com contratos enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) — abastecido com recursos da poupança — e no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Também será possível usar recursos do FGTS, no caso de imóveis avaliados em até R$ 1,5 milhão.
Entenda o financiamento corrigido pela inflação
1 - Qual é o diferencial dessa nova modalidade de financiamento habitacional?
- A nova modalidade de financiamento usa a inflação para corrigir os contratos. O empréstimo é feito com base numa taxa cobrada pelo banco mais o IPCA. Como a inflação está num patamar baixo, a taxa de juros atualmente é menor do que a das linhas existentes para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
2 - Qual será a taxa de juros?
- Ficará entre 2,95% e 4,95% ao ano, dependendo do grau de relacionamento do cliente com a Caixa, mais a inflação (IPCA). O percentual mais baixo valerá somente para servidores públicos que recebem pela instituição. Para os trabalhadores do setor privado, clientes da Caixa, a taxa mais em conta é de 3,25% ao ano. Os juros cobrados atualmente pela Caixa variam entre 8,5% e 9,75% ao ano, mais a Taxa Referencial (atualmente zerada).
3 - Para quem a modalidade é vantajosa?
- A princípio, ela poderia ser vantajosa para qualquer cliente. Mas pode ser mais atraente para pessoas da classe média, que têm condição de oferecer uma entrada maior. As condições ficarão mais apertadas dependendo do sistema de amortização. Na tabela Price (em que o valor da prestação começa mais baixo no início do contrato e vai subindo ao longo do tempo), o comprador só poderá financiar 70% do valor do imóvel e além disso, só comprometer 15% da renda mensal com as prestações. No sistema SAC (Sistema de Amortização Constante) o prazo máximo cai de 35 anos para 30 anos e só é possível comprometer 20% da renda com o valor da prestação.
4 - Um comprador que precisa fazer um financiamento longo (30 anos) e tem um valor baixo para oferecer como entrada pode ser contemplado?
- Nessa nova modalidade será exigido no mínimo 20% do valor do imóvel de entrada, pois a quota máxima de financiamento é de 80% do valor. Este é o caso da SAC, em que o valor da prestação começa mais alto no início do contrato e vai caindo ao longo do tempo.
5 - De quem é o risco se a inflação voltar a subir? Haverá um mecanismo para proteger o comprador?
- Não haverá um mecanismo para proteger o tomador. O risco inflacionário é de quem opta por esta linha de crédito. Na nova modalidade, o saldo devedor é corrigido mensalmente pelo IPCA, divulgado pelo IBGE. Isso vai significar uma prestação menor ou maior, dependendo do comportamento da inflação.
6 - O financiamento corrigido pela inflação valerá para que tipo de imóvel? Qual será o prazo de pagamento máximo e a quota de financiamento?
- A modalidade estará disponível para compra de imóvel residencial novo e usado. O prazo máximo de pagamento é de 360 meses (30 anos) e cota máxima de financiamento de 80%.
7 - Quem tem um imóvel financiado pela Caixa e ainda está pagando poderá migrar para a nova modalidade?
- Não pode. As condições valerão para somente para novos contratos realizados a partir do dia 26 de agosto de 2019. Quem já tem financiamento em vigor não poderá migrar.
8 - Quem quiser usar o FGTS poderá financiar o imóvel pela nova modalidade?
- Sim. Os trabalhadores poderão usar os recursos da conta para financiar imóveis, desde que sejam avaliados em até R$ 1,5 milhão. Os cotistas também poderão recorrer ao FGTS para abater o saldo devedor ou no valor das prestações.
9 - Como ficarão os financiamento do Minha Casa Minha Vida?
- Não há alterações nos financiamentos do Minha Casa Minha Vida que seguem legislação específica. Os juros variam entre 5% e 8,16% ao ano, mais a TR e o prazo máximo de financiamento é de 30 anos.
10 - É possível fazer um simulação para um imóvel de classe média entre as condições atuais e o nova modalidade?
- Sim, no site da Caixa as simulações estão disponíveis (caixa.gov.br)

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