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Xanddy revela carnaval inesquecível e lembra 'piriri' no circuito

Cantor conversou com o iBahia sobre carreira, perrengues do carnaval e ainda lembrou da primeira vez em cima de um trio elétrico

Redação iBahia • 26/02/2022 às 8:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:02 - há XX semanas

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A memória afetiva pode até achar que foi recente, mas há 22 anos Xanddy vivia o que ainda considera o carnaval mais marcante de sua carreira. Com seu rebolado irreverente e uma coleção de hits, o cantor conquistou o Brasil e atraiu olhares de todo o mundo.

Em uma entrevista exclusiva para o iBahia, o vocalista do Harmonia do Samba falou sobre a folia mais inesquecível da banda, os perrengues já enfrentados nos circuitos, além do segundo ano consecutivo sem a maior festa de rua do planeta.

Harmonia do Samba no carnaval de Salvador em 2000.Foto: Reprodução/Youtube

“Foi tudo muito intenso, foi tudo além do que todos nós imaginávamos na vida (o carnaval de 2000), eu inclusive. Nesse mesmo carnaval, em cima do trio, aconteceu meu primeiro contato com nomes gigantescos da nossa música brasileira e mundial como Gilberto Gil e Caetano Veloso. Eu lembro que a Daniela Mercury fez o arrastão dela na quarta-feira de cinzas e me chamou pra cima do trio pra eu cantar com ela, foi algo extremamente intenso e gigante”, disse o cantor.

E para além de Daniela, o vocalista do Harmonia do Samba também dividiu vocais com Ivete Sangalo no Campo Grande. Quando a ordem foi dada para “o cavaco chorar” não sobrou uma só pessoa parada, seja em cima do trio ou na rua.

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Mas, nem tudo o que envolve o carnaval são flores. Ficar cantando em pé durante horas e levando uma multidão por dias seguidos, podem gerar seus perrengues. Xanddy já passou por alguns incômodos durante sua carreira.

“Quando fala de perrengue infelizmente eu só lembro de dor de barriga, né, diarreia. Não tem jeito, esses são os grandes perrengues do carnaval. Esse é o maior de todos, porque é terrível você cantar com diarreia. É muito ruim, principalmente circuito, circuito grande é uma coisa horrível, é difícil e constrangedor”, contou com bom humor.

Além do famoso “piriri” ainda existem outros perrengues inusitados como super-heróis fora de época e fãs que fazem de tudo para encontrar o ídolo. “Tem a situação dos homens-aranhas que existem por aí, mulher nunca teve não, mas já teve uns homens-aranhas que escalaram e aparecerem no trio na minha frente, ali na varandinha, e fica todo mundo surpreso. Fã debaixo de van ou fã na parte de trás sempre surpreende a gente. Eu correndo no meio da multidão porque a segurança não deu conta (risos), é uma loucura”, revelou.

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Em 2022, segundo ano em que não existirá o carnaval de rua de Salvador por conta da pandemia de coronavírus, o que resta para o cantor é saudade de um tempo cheio de alegria.

“São sentimentos tristes, por muitos motivos, não só por não poder subir no trio, não só por não ter o carnaval, mas por a gente tá vivendo ainda essa coisa toda, o que tem impedido várias coisas de aconteceram. Tem tirado literalmente nossa alegria, porque quantas pessoas ainda tem sofrido com isso tudo, com a coisa da pandemia. A gente não vai ver o povo se divertindo, felizes nas ruas, mas é com fé e acreditando que tudo vai melhorar, vai se resolver e a gente vai poder fazer tudo novamente e festejar no final”, afirmou.

Confira mais trechos da entrevista abaixo:

iBahia:
Mesmo após tantos anos de carreira ainda existe o frio na barriga na hora de subir ao palco?

Xanddy: “Tem shows, momentos e situações que não tem pra onde correr. O nervosismo vem e o frio na barriga é constante. Principalmente quando é algo desafiador, um festival muito grande, muito famoso, ou é uma cidade que você vai cantar pela primeira vez, aí o frio na barriga não tem como não vir. Mas eu considero o frio na barriga muito bom porque por trás do frio na barriga tem uma coisa boa dizendo que você tem que dar conta, entregar tudo e fazer acontecer. Aí quando a gente entra, o coro come. No percurso não tem tanto essa coisa, o frio na barriga é no início, porque quando a coisa esquenta você já tá acostumado. Eu costumo dizer que trio elétrico é sensacional porque é um palco andando e o público sendo renovado o tempo inteiro, cada lugar que você chega é uma gritaria nova, ou uma música que você canta é um clima novo e isso vai te arrepiando por vários momentos do circuito”.



iBahia: Você se lembra da primeira vez em cima de um trio elétrico?

Xanddy: “Eu me lembro muito da primeira vez em cima do trio, eu me sentia o superman, acho que é o sonho de todo cantor aqui da Bahia, que nasce introduzido na coisa do carnaval. Então comigo não foi diferente, eu lembro que a primeira vez foi uma emoção muito grande e uma sensação de conquista, ainda não era tão conhecido, mas era uma sensação muito boa. É uma coisa inusitada um trio elétrico, muita gente tem esse sonho mesmo sem ser músico, então imagina como é pra gente”.

iBahia: Com “Vem Neném” na trilha sonora de “Quanto Mais Vida, Melhor”, você percebe um novo público descobrindo o trabalho do Harmonia?

Xanddy: “Tem sim. Tem muita gente agora conhecendo o Harmonia pela primeira vez, tem uma geração nova inclusive. Uma geração noveleira, com certeza isso tem acontecido e tem sido muito legal”.

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