Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > colunistas > conexões e negócios
Whatsapp Whatsapp
CONEXÕES E NEGÓCIOS

Pesquisa revela que mulheres recebem 33,3% a menos do que homens

Rodrigo Almeida detalha situação das mulheres no mundo dos negócios. Confira!

Redação iBahia • 10/03/2022 às 18:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:29 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!

Foto: Reprodução

Uma pesquisa sobre indicadores sociais no Brasil (2019), analisou as condições de vida das mulheres no país, utilizando o Conjunto Mínimo de Indicadores de Gênero – CMIG, disponibilizados pela Divisão de Estatística das Nações Unidas e organizado pelo IBGE (2022), e as estatísticas revelaram em sua 2° edição que as mulheres ocupam 37,4% de participação nos cargos gerenciais nas empresas.

Com uma queda de 0,4% se comparado à 1° edição (2016), o estudo reflete um dos desafios vivenciados pelas mulheres no mercado de trabalho. Apesar do nível de instrução ser 4,3% maior que a dos homens – em relação à formação de nível superior, as mulheres recebem apenas 77,7% dos rendimentos masculinos no exercício de cargos semelhantes, evidenciando, mais uma vez, uma estrutura deficiente e misógina.

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, os motivos para comemoração devem vir acompanhados de reflexão, educação e transformação social, provocando as estruturas atuais e denunciando práticas incoerentes com a equidade de gênero tão necessária.

De acordo com informações da Whow!, coletadas em entrevista com Raquel Santos, fundadora da plataforma iDelas, as mulheres já somam 30 milhões de empreendedoras, ou seja, mais da metade dos empreendedores nacionais. Detalhistas, organizadas e focadas, as mulheres deixam marcas profissionais no mercado, evidenciando as suas competências e diferenciais.

O fato é que ainda existe um longo caminho para ser percorrido, onde cabe a cada um de nós o envolvimento nessas causas e a promoção de mudanças em nossas empresas/organizações. Políticas de gênero e diversidade, promoção de equidade e programas efetivos de carreira devem ser implementadas e ajustadas para que consigamos equalizar essas causas.

É tempo de mudança, afinal essa data não pede só flores, mas acima de tudo respeito!

P.S. Aproveito esse espaço para agradecer algumas mulheres que fazem e fizeram a diferença no meu caminho e na minha formação. Mulheres que me ensinaram a trabalhar, estudar, seguir e ter honra.

Márcia Rebelo, Pryscila Bahia, Manuela Martinez, Verena Alcântara, Camila Pereira-Guizo, Monique Maione, Marta Cardoso, Zaira Novai, Rafaela Pinto, Thainá Pitta, Milena Coelho, Janaina Marinho, Gabriela Cruz, Rose Borges, Daniela Andrade, Nilda Terezinha, Izilmara Seixas, Kaline Rabelo, Jamille Knop, Malu Marinho, Vanessa Ventura e Samanta Cavalcanti, essa nossa luta é por vocês!

Rodrigo Almeida* - @rodrigoalmeidarp
Relações Públicas, Mestre em Gestão e Tecnologia Industrial (SENAI - Cimatec), pós-graduando no programa de MBA em Tendências e Inovações, Palestrante, Professor Universitário de pós-graduação, Consultor e Diretor da agência CRIATIVOS.



Leia mais sobre conexões e negócios no
ibahia.com e siga o portal no Google Notícias

Leia mais:

Imagem ilustrativa da coluna Conexões e Negócios
Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM CONEXÕES E NEGÓCIOS :

Ver mais em Conexões e Negócios