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Ópraí Wanda Chase

Vem que tem Zezé Motta em Salvador

No próximo domingo (12), Zezé Mota encerra o Festival Palco Brasil, na Caixa Cultural

Wanda Chase • 10/11/2023 às 8:30 • Atualizada em 10/11/2023 às 14:16 - há XX semanas

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Zezé Motta é uma das cantoras mais queridas na Bahia. No próximo domingo, dia 12 de novembro, ela encerra o Festival Palco Brasil, na Caixa Cultural, espaço localizado no Centro de Salvador. Zezé é uma ativista da causa negra.


				
					Vem que tem Zezé Motta em Salvador
Zezé Mota é uma das cantoras mais queridas na Bahia.. Foto: Divulgação

Ela frequentou muito Salvador na década de 80, participando de passeatas, eventos culturais e ensaios dos blocos Afro e afoxés. Ela é uma soteropolitana de coração, que merece receber uma homenagem pelos serviços prestados à nossa terra e quem sabe a medalha Zumbi dos Palmares.

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O produtor cultural Geraldo Badá, que bem conhece a história dessa terra, e de Zezé, tem trabalhado nesse sentido. Fiz uma entrevista com a cantora.Amei! Confira abaixo você também!

Wanda Chase - Você sempre teve uma afinidade com a Bahia.

Zezé Motta - Eu ia tanto para a Bahia que muita gente pensa, até hoje, que sou Baiana. Um dos meus primeiros filmes na carreira foi "A Força da Xangô", que gravei aí. Foram muitos filmes feitos na Bahia e também no Recôncavo Baiano. Tenho uma ligação forte com a Bahia desde o início da minha carreira, por isso passava altas temporadas, quase cheguei a morar. Tem essa coisa também de ter feito a minissérie "Mãe de Santo" que até hoje sou lembrada e as pessoas acham que sou mãe de santo.

Mãe Stella de Oxóssi também foi a responsável por inúmeras da minhas idas para a Bahia, cheguei a fazer um laboratório com ela quando eu fiz a Mãe Ricardina, na novela "Porto dos Milagres". Fiz inúmeras mães de santo, a última que eu me lembre foi em "O Canto da Sereia", também na Globo. Tenho uma linda recordação também quando eu fui destaque do desfile das "Filhas de Gandhy", no Carnaval de 1981. Eu nunca sinto essa coisa de “voltar” pra Bahia, sinto sempre que faço parte. O Brasil é a Bahia, a Bahia está presente em quase todos os lugares. O que me encanta na Bahia é o povo, a comida, a cultura, a Bahia...


				
					Vem que tem Zezé Motta em Salvador
Zezé Mota na Bahia, nos anos 80. Foto: Reprodução

WC - Você viveu momentos difíceis, assumiu a bandeira, lutou contra o racismo, enfrentou barreiras. E hoje, como você está?

ZM - Graças a Deus, as coisas mudaram um pouco, né? Mas, ainda temos muita luta pela frente. Eu fico muito feliz com o reconhecimento que tenho, agradeço todos os dias. Estou produzindo sem parar, trabalhando bastante graças a uma equipe maravilhosa que tenho e que não me deixa parar nunca. Acabei de fazer 3 filmes, 2 séries, e pretendo gravar 1 disco até o início do ano que vem. Ando viajando muito com meu novo show (Zezé canta Caetano) e nesses intervalos, ainda sou garota propaganda de algumas marcas, é cansativo mas eu adoro.

WC- Sou sua fã, uma das minhas músicas preferidas é 'Dores de Amores', que você gravou com Luís Melodia. Foi minha trilha sonora em um momento da minha vida.

ZM - Amo "Dores de Amores" também. Tenho na memória quando eu e Luiz Melodia, fizemos o projeto "Pixinguinha", em 1979, apresentando Marina Lima, em Salvador. Foi uma comoção, porque o teatro lotou e a fila lá fora não parava de crescer. A gente teve que fazer duas sessões. Acho que foi a primeira vez que me apresentei lá. Mas, o lançamento do meu primeiro LP foi naquele teatrinho, o Vila Velha. Tenho lembranças maravilhosas de lá, por ter estreado na Bahia com o disco "Muito prazer, eu sou Zezé", meu primeiro trabalho como cantora. Obrigada Zezé pela sua gentileza. Bom show!


OLODUM COMEMORA O DIÁSPORA DAY


				
					Vem que tem Zezé Motta em Salvador
Jorge Rodrigues e Marcelo Gentil, presidentes do Olodum. Foto: Acervo Jorge Rodrigues

O afro do Pelourinho vai participar no Cairo, do Intra-African Trade Fair (IATF). O evento é um festival de cultura e economia: tem cinema, música, desfile de moda, gastronomia, com a participação de mais de 50 países do continente africano. É a segunda vez que o Olodum participa do Festival. No ano passado, o evento foi na Costa do Marfim e agora, em 2023, o IATF acontece de 9 a 15 de novembro, na cidade do Cairo.

A comitiva do Olodum é formada pelo presidente executivo do Grupo, Jorge Rodrigues; o presidente de Relações Institucionais, Marcelo Gentil; a coordenadora de produção, Rita Castro e o produtor Paulo Marques. No dia 14, Marcelo Gentil é um dos palestrantes do painel “Aproveitamento das indústrias culturais e criativas para o avanço econômico entre África e Diáspora”. Em seguida, em comemoração ao Diáspora Day, a Banda Reggae Olodum se apresenta ao público. Os tambores da Bahia vão rufar na terra dos faraós.

TEM BANDA NOVA NA CIDADE


				
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Banda Orisun Alagbara é formada por membros da família Jamaica e agregados. Foto: Divulgação

A estreia será no dia do samba, dia 2 de dezembro, no Pelourinho. O nome da banda é Orisun Alagbara, formada por membros da família Jamaica e agregados. Olhem o time: Caboquinho, Lulu e Nina Jamaica, (irmãs de Beto Jamaica) e os agregados: Felipe, Bruno, Felipe Biteco, Leo, Princi, Alan, Jorge e Júnior. Boa sorte ao grupo. A turma vem com tudo! Segundo Alan, um dos agregados, a Bahia vai tremer!

CONEXÕES NEGRAS NA UNIFACS

A Unifacs Salvador convida para o evento Conexões Negras, nos dias 19 e 20 deste mês em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra. O tema é “Representatividade negra na mídia baiana “. O evento vai ser realizado no Campus TN da Universidade com o objetivo de celebrar a existência negra e destacar a importância da cultura afro-brasileira.

Imagem ilustrativa da coluna ÓPRAÍ WANDA CHASE
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