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Manifestação

Protesto de rodoviários deixa fila de ônibus na Lapa e interrompe BRT

Protesto feito pelos rodoviários na Estação da Lapa reforça as reinvindicações da categoria por melhores condições de trabalho

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Iamany Santos

29/04/2024 às 11:56 • Atualizada em 29/04/2024 às 16:37 - há XX semanas
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Uma fila de ônibus se formou na entrada da estação da Lapa nesta segunda-feira (29), devido a um protesto dos rodoviários de Salvador. Os trabalhadores realizavam uma assembleia do lado de fora da estação como forma de reinvindicação por melhores salários e condições de trabalho.


				
					Protesto de rodoviários deixa fila de ônibus na Lapa e interrompe BRT
Protesto de rodoviárias deixa fila de ônibus na Lapa e interrompe BRT. Foto: Állan Maia

Em nota, a Secretaria de Mobilidade de Salvador (SEMOB) informou que, devido ao bloqueio, a linha B4 do BRT teve o funcionamento interrompido. O serviço, que funciona de 9h às 15h, voltou ao normal após a liberação da via por volta das 13h.

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Ainda por meio de nota, a SEMOB repudiou a ação do sindicato dos rodoviários, uma vez que o ato impede que a população utilize o transporte público. A Integra, empresa responsável pelo transporte público de Salvador, informou que não tinha conhecimento da mobilização dos trabalhadores.

Rodoviários reivindicam melhores condições de trabalho

Segundo informações do diretor de comunicação do Sindicato de Rodoviários, Daniel Mota, a categoria reivindica a reposição da inflação e ganho real de 4% sobre os salários, reajuste de 10% no ticket de alimentação, além de vale transporte com integração ao metrô.


				
					Protesto de rodoviários deixa fila de ônibus na Lapa e interrompe BRT
Protesto de rodoviários deixa fila de ônibus na Lapa e interrompe BRT. Foto: Állan Maia

Na semana passada, os rodoviários atrasaram as saídas dos ônibus de uma das garagens da Integra, novamente como protesto para as pautas da classe. Até o momento, foram seis rodadas de negociação com o setor patronal e, ainda segundo o sindicato, há a possibilidade de greve.

"A pauta de reinvindicação é a exaustão das negociações. Chegamos ao limite e agora é luta. O sindicato patronal não atendeu aos nossos pontos e solicitou a retirada de alguns direitos. Por exemplo, que as horas extras sejam pagas com seis meses, ou sejam se o trabalhador fizer hora extra essa semana, ele só vai receber daqui a seis meses. Não aceitamos", pontuou Mota.

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