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Segurança da Informação é a alma do negócio na era da IoT

Redação iBahia • 31/07/2018 às 14:58 • Atualizada em 27/08/2022 às 13:23 - há XX semanas

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Realidade do mercado há anos, mas ainda tratada como o futuro da rede para muitos especialistas, a Internet das Coisas (Internet of Things – comumente disseminada na sigla em inglês, IoT) se intensifica e se destaca em termos de tecnologia e adoção das pessoas. Com o papel de interligar objetos físicos ao mundo virtual via sensores, essa engenharia se torna cada vez mais presente na rotina de todos, e os exemplos são variados: a pulseira esportiva que registra os movimentos para entender melhor sobre a performance do atleta; a geladeira inteligente que sinaliza a falta de alimentos no estoque; o transporte público que informa ao cidadão, com exatidão, o horário que ônibus passará pelo ponto. As aplicações possuem verticais diversas e abrangentes, mas, também, ameaças.

Por gerar e processar uma imensa quantidade de dados alocados em nuvem que vão da localização à identificação de problemas do usuário, os objetos conectados necessitam de segurança e privacidade dependentes de padrões que antecedem a tecnologia dos dispositivos. Porém, não há uma “bala de prata” para tratar dos desafios de proteção na era da IoT, e, nesse ponto, as equipes de Segurança da Informação precisam prover soluções customizadas. Considerando as limitações de recursos da IoT, como capacidade de processamento, memória e energia, o céu só será o limite para uma rede segura e robusta, preparada para atuar frente aos ataques hackers, como os de maio e junho deste ano que afetaram quase cem países ao redor do mundo.

Se da deep web os invasores possuem visão holística de um ambiente de IoT, as soluções de segurança devem conciliar as prioridades de TI e das redes operacionais, resguardando em conjunto e de forma dinâmica o dispositivo, a conectividade e os dados. Para isso, é preciso estabelecer mecanismos de gerenciamento de confiança que permitam visibilidade das ameaças em tempo real, consciência das mesmas através controles que promovam automação e, sobretudo, rapidez na ação – equipe, metodologia e tecnologia atuando simultaneamente. Desta forma, ataques internos e externos de espionagem, personificação e retransmissão podem ser evitados, ainda que para algumas questões, até o momento, o mercado de não tenha propostas personalizadas.

Utilizada com recorrência, a referência da IoT aplicada ao marca-passo é batida, mas ilustra bem a importância da customização da segurança da informação nesse universo. Se um cardiologista acompanha em tempo real o comportamento de um coração conectado que necessita de impulsos elétricos, esse dispositivo, por ser inteligente, possui endereço de IP – que é via de acesso comum para a prática de cibercrimes. Se intencionado a aumentar a voltagem da descarga, um hacker pode matar pessoas. Simples assim. O software embarcado nesse instrumento, logo, precisa de uma política de segurança capaz de controlar o fluxo de entrada e saída de informações, com memória e bateria que vão desempenhar diferente do firewall arquitetado para um carro inteligente.

Segundo uma das principais consultorias de pesquisa e aconselhamento na área de TI do mundo, estima-se que 25 bilhões de coisas estarão conectadas à internet até 2020, sendo: consumidores (13,2 bilhões), negócios genéricos (5,16 bilhões), automóveis (3,5 bilhões) e negócios verticais (3,2 bilhões). Diante desse volume, para evitar incidentes ao usuário, acione a equipe de Segurança da Informação. Se envolvida desde o início no projeto, ela poderá discorrer sobre a reputação da rede. E, de fato, confiança é a alma do negócio quando se trata da Internet das Coisas.

*Artigo escrito por Angelo Coelho, executivo da Oi

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