O Carnaval de Salvador está oficialmente encerrado. Depois de seis dias consecutivos de festa oficial, aconteceu nesta Quarta-Feira de Cinzas (14) o tradicional Arrastão, que reuniu o axé de Bell Marques, o pagodão de Léo Santana, o arrocha de Danniel Vieira e a ancestralidade de Carlinhos Brown, além de grandes encontros.
O primeiro a se apresentar foi Bell Marques, que puxou a pipoca ao longo dos grandes sucessos da carreira. Em 2024, o cantor completa 10 anos de carreira solo, e animou a multidão com músicas como "100% Você" e "Cabelo Raspadinho".
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Vídeo: Caíque Souza/iBahia
Logo em seguida veio Danniel Vieira, que levou a sofrência do arrocha para o circuito. Como acontece todos os anos, o artista homenageou profissões relacionadas ao carnaval de Salvador e, neste ano, se vestiu de agente da Limpurb, responsável pela limpeza dos circuitos.
O terceiro na Avenida foi o GG Léo Santana. Cantando os hits do seu pagodão, o artista embalou os foliões que ainda tinham gás para brincar nas últimas horas da festa. Ainda durante a passagem, o cantor chamou ao trio o amigo Tony Salles, vocalista do Parangolé, com quem concorria a música do Carnaval com o sucesso "Perna Bamba".
Vídeo: Iamany Santos/iBahia
Juntos, os dois cantaram a música e exaltaram a presença do pagodão no encerramento da folia. Tony Salles ainda falou sobre a realização de participar do fechamento da festa.
"Eu tava doido pra que esse dia chegasse e veio no momento mais oportuno. [...] Eu sempre tive vontade de fechar o carnaval junto com você, e hoje no momento mais oportuno. [...] Esse cara aqui é nossa inspiração, porque se tem um cara que merece todo nosso carinho e respeito é você", disse Tony para Léo Santana, que retribuiu o carinho afirmando que também o admira.
Por fim, quem fechou o circuito foi Carlinhos Brown, que comandou dezenas de percurssionistas. O Cacique reuniu o Ilê Aiê junto com o Olodum e O Zárabes, e convidou a artista Mariente de Castro para cantar com ele.
Vídeo: Caíque Souza/iBahia
Criador do Arrastão nos anos 90, Brown levou a ancestralidade para a Barra, fazendo o tradicional padê para abrir os caminhos antes de iniciar o desfile. O cantor fez o percurso todo no chão, saudando os 50 anos do Ilê no trajeto.
