O consumo de carne vermelha é uma das maiores polêmicas quando se trata de alimentação. Muita gente deixa de consumir o alimento como manifesto contra maus tratos a animais ou porque acredita que faz mal à saúde. "Atitudes radicais como essa quase nunca fazem bem ao nosso corpo", afirma o médico ortomelelucar e nutrólogo Wilson Rondó, em um artigo escrito para o site Minha Vida.
A verdade é que a carne vermelha traz muitos benefícios à saúde e é muito mais completa do que carnes brancas, cujas proteínas possuem menor valor biológico. Segundo o especialista, a carne vermelha é a melhor e mais segura fonte de proteína. "Ela contém todos os aminoácidos essenciais ao corpo humano", explica Rondó.
Outro benefício da carne vermelha é que ela é rica em creatina, composto que ajuda a restaurar ATP após o esforço muscular. "Sem ATP, bastam algumas repetições de exercícios ou qualquer tipo de atividade muscular para sentir falta de energia", diz o médico. "O uso de suplementos de creatina tem aumentado muito. Mas para atingir níveis adequados no sangue e nos tecidos seu consumo deve ser de 30 gramas ao dia", completa, sugerindo combinar os suplementos ao consumo de carne, melhor fonte de creatina à disposição do homem. Veja também:Bella Falconi ensina a turbinar chá verde para chapar barriga e eliminar celuliteConfira dicas para deixar sua tapioca mais saudável e magraNão come glúten? Aprenda a fazer cupcake sem farinha
A carne também funciona como antidrepressivo, devido à sua alta concentração de fenilalanina, aminoácido que também dá sensação de saciedade e diminui o apetite - bom para quem quer perder peso. O consumo do alimento também ajuda a diminuir as alterações de humor, a compulsão alimentar e ajuda a combater a resistência à insulina, sendo uma boa opção na prevenção e tratamento da diabetes.
Mas vá com cuidado!
Assim como qualquer alimento, a carne vermelha também traz desvantagens, e, por isso, é preciso tomar alguns cuidados na hora da preparação. Se for cozida em excesso, ela pode libearar substâncias cancerígenas. “Existem estudos que apontam que o consumo da crosta queimada da carne pode aumentar consideravelmente o risco de um câncer, já que cozinhar esses alimentos a grandes temperaturas faz com que seus aminoácidos e a creatina, presente nas fibras musculares, reajam e formem aminas heterocíclicas. Essas, por sua vez, seriam responsáveis pelo aumento do número de câncer”, explica a nutricionista Mariele Marcato, em entrevista ao site da GQ Brasil.
Também é preciso tomar cuidado na hora da compra. Carnes de procedência duvidosa pode ser prejudiciais à saúde. O alimento deve ser evitado por pessoas que retêm mais ferro do que deveriam e por quem sofre de câncer de próstata, pois ele estimula a produção de testosterona, o que pode agravar o quadro da doença.
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