Tomate bateu um papo com o
iBahia nesta quarta-feira (11) para adiantar alguns detalhes do Carnaval 2015. O cantor toca na sexta e sábado, no 'Bloco Fissura/ Tomate', na Barra, e na terça-feira (17), no bloco 'Amanhecer', também na Barra.
"Meu bloco vem totalmente fora desse lance de fila de blocos, horários e do merchandising. Comercialmente falando é muito bom, por que vai atrair muita gente que está afim de terminar seu carnaval com chave de ouro. Todo mundo solto, querendo se despedir do carnaval levando uma energia boa. O bloco tem esse lance de um novo dia, de dizer que quando o sol nasce é o nosso renascimento. Todo dia a gente morre e acorda, vive de novo, e o amanhecer é tudo isso, o renascimento das coisas", explica.
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| Foto: Lucas Pitangueira |
Com um repertório voltado para os 30 anos de axé, o cantor promete muito pout porri.“Difícil escolher as canções, por que são diversos artistas. Estou com um repertório bem balançado de 30 anos pra cá. Muito difícil escolher. O cara que faz axé a um tempo, já está preparado para isso. A coisa só faz aumentar de acordo com as novidades musicais e aquilo fica. Meu trio está aberto para os amigos, o convite já é feito sempre", pondera o artista que revela ainda com quem queria dividir os vocais. "Eu quero muito Luiz Caldas lá no trio e o 'Amanhecer'. Ele está aberto pra qualquer pessoa. É só chegar, principalmente os amigos”, disse.Suposta crise do CarnavalAinda em entrevista, Tomate comentou uma suposta crise no Carnaval. "Toco em Salvador e na segunda-feira vou pra Minas Gerais. Não só eu, como Ivete vai tocar fora, Claudia, Durval entre outros. Os carnavais fora estão crescendo muito porque o Carnaval de Salvador está muito caro. As cidades de fora estão vendo isso, é nítido. Aqui está meio inviável fazer carnaval, está complicado. É importante falar isso para tocar as pessoas daqui, pra que a coisa se reformule. Se não, cada dia mais, o carnaval vai perder a atração. Eu estou sendo bem realista. Cada um tem que fazer a sua parte e sair da bolha”, comentou.
*Com orientação e supervisão da repórter Marília Galvão.
