Após quase um ano que Neymar foi alvo de uma operação conjunta entre a Prefeitura de Mangaratiba e a Polícia Civil, o jogador foi inocentado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) em um caso de crime ambiental pela construção de lago artificial na mansão do jogador.
De acordo com o g1, a decisão foi proferida no dia 2 de agosto. A sentença isenta Neymar da obrigação de pagar uma multa ambiental no valor de R$ 16 milhões.
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A desembargadora do caso, Adriana Ramos de Mello, considerou um relatório do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), que as situações relatadas nos autos de infração não foram confirmadas. O órgão é o responsável pelo licenciamento das atividades ambientais.
Ainda segundo os documentos do Inea, não houve captação de água no Rio Furado, além disso, há ausência de indícios de supressão vegetal, com intervenções que não causaram impactos significativos.
O documento indica ainda que foi constatada a existência de um circuito fechado de água fora dos limites da faixa de proteção do rio, entre outros pontos.
Lago artificial em mansão causa polêmica
O lago construído na mansão do jogador foi interditado no dia 22 de junho de 2023, após inspeção de fiscalização constatar cerca de sete infrações ambientais no local.
O pai do jogador chegou a receber voz de prisão após bater boca com Secretária de Meio Ambiente de Mangaratiba, Shayenne Barreto. No dia seguinte da interdição, 23 de junho, Neymar Jr foi multado, por ter realizado uma festa no lago com ele interditado. A multa estava estimada em R$ 5 milhões.
AUTOR
Nathália Amorim
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Nathália Amorim
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